A saúde pública de Londrina obteve avanços expressivos entre fevereiro e julho de 2025, quando a cidade foi a segunda do Paraná que mais utilizou os recursos voltados a cirurgias eletivas através do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do governo federal. No total, foram executados 1.616 procedimentos em todos os grupos cirúrgicos, incluindo oncologia, cirurgia geral, gastroenterologia, ortopedia, cirurgia vascular e neurocirurgia, entre outros.
Como o município tinha sido contemplado originalmente com R$ 4.216.927,42, mas utilizou R$ 8.284.913,56, isso significa que o valor investido foi 196,47% superior ao inicialmente programado. A diferença é possível porque, conforme as cirurgias são realizadas, o Ministério da Saúde aporta mais recursos. No Paraná, somente Pato Branco teve uma porcentagem de utilização dos recursos superior a Londrina, tendo utilizado R$ 2.227.565,76, contra os R$ 656.724,42 programados, o equivalente a 339,19%.
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A título de comparação, entre julho e dezembro de 2024, o valor executado em Londrina havia sido de somente R$ 1.455.801,39. Além disso, em novembro do ano passado, o Município havia devolvido o valor de R$ 1 milhão ao governo estadual, que não foi utilizado para as cirurgias eletivas a que havia sido destinado.
Em dezembro de 2024, Londrina estava em 17º lugar, em nível estadual, na porcentagem dos recursos investidos em cirurgias eletivas, e agora chegou à segunda posição.
Segundo a diretora de Regulação da Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Veronica Sanches, a previsão é que a porcentagem continue a aumentar, atingindo 230% de execução dos recursos em agosto. Ela destacou, ainda, que em 2024 a Prefeitura não utilizou os recursos destinados a cirurgias oncológicas. “A atual gestão entende que o câncer não pode esperar. Por isso, contemplamos todos os prestadores em 2025, e eles têm executado essas cirurgias”, disse.
Sanches frisou que a SMS tem buscado manter o diálogo constante com os prestadores de serviços de saúde, o que contribui para esses resultados positivos. “Assumimos com uma fila de quase 9 mil autorizações de internação hospitalar liberadas, com pacientes aguardando cirurgias desde 2013. O que almejamos não é apenas o primeiro lugar, mas que possamos voltar a ser referência em saúde pública no Paraná. Por isso, estamos construindo pontes ao invés de muros. A Secretaria Municipal de Saúde é muito presente em todos os fóruns deliberativos do SUS, no âmbito regional, estadual e nacional, e isso é resultado de articulação, compromisso e muito respeito à vida”, sublinhou.
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