Um homem de 71 anos foi preso preventivamente nesta sexta-feira (3) suspeito de extorquir comerciantes de Londrina e região identificando-se como policial civil.
De acordo com informações da PC (Polícia Civil), por intermédio do Setor Operacional da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, ele praticava os crimes há mais de 10 anos e utilizava, inclusive, um uniforme com o brasão da corporação.
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Segundo as investigações, o suspeito exigia quantias em dinheiro sob o falso pretexto de colaboração com uma “rifa” cuja finalidade seria auxiliar policiais aposentados. Além da extorsão, o suspeito responde processos por diversos crimes, como estelionato, lavagem de dinheiro, ameaça e falsificação de documento público.
A PC apurou também que o esquema contava com a participação de outras pessoas ainda não identificadas e, por essa razão, solicita aos empresários lesados o comparecimento à Delegacia Cidadã de Londrina, na Avenida Abélio Benatti, 5050, Jardim do Sol, para registro de boletim de ocorrência.
“Gize-se que, sob nenhum pretexto ou circunstância, a Polícia Civil e entidades de classe exigem e/ou solicitam a colaboração financeira de qualquer pessoa”, informou a PC em nota. Denúncias podem ser encaminhadas via WhatsApp para o número (43) 3278-3040.
FALSOS PM E SARGENTO
No dia 29 de agosto, em Apucarana (Centro-Norte) a PM (Polícia Militar) divulgou nota acerca de um homem que estaria se identificando como policial militar e ligando para comerciantes da região solicitando doações em dinheiro para uma suposta campanha de trânsito que necessitaria de ajuda financeira para panfletagem.
As informações chegaram ao conhecimento do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar) do município, que comunicou o caso à imprensa reforçando que a Polícia Militar do Paraná não realiza qualquer tipo de contato telefônico para solicitar valores ou doações.
Poucos dias depois, em 3 de setembro, um empresário de 44 anos foi alvo de uma tentativa de estelionato, também em Apucarana (Centro-Norte). O comerciante relatou ter recebido uma ligação telefônica em que o golpista se apresentou como "sargento" e passou a detalhar características da empresa, dos veículos estacionados e até da aparência física do empresário. Em seguida, exigiu o pagamento de R$ 50 mil via pix, afirmando que, caso não recebesse, iria até o local “atirar em todos”.
Naquela ocasião, o 10º BPM informou que, se algum comerciante receber ligações dessa natureza, deve anotar o número de origem e repassá-lo ao Disque-Denúncia pelo telefone (43) 3426-3134.