A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) confirmou nesta semana a segunda morte por dengue em Cambé, na Região Metropolitana de Londrina, no atual ciclo epidemiológico, que teve início em agosto do ano passado e vai até o final de julho.
A vítima é uma mulher de 58 anos, que era cardiopata, entre outras comorbidades. O primeiro falecimento foi de um idoso de 82 anos, que também tinha doenças pré-existentes.
A cidade vive uma epidemia de dengue. Desde agosto do ano passado são 3.089 notificações da doença, sendo 471 apenas na última semana. Foram confirmados, em cinco meses, 295 casos, quase cem deles nos últimos sete dias.
“Diante dos dados a secretaria municipal de Saúde vem intervindo nas áreas de maior incidência, com casos notificados e confirmados, fazendo as visitas nos domicílios para promover a educação e saúde, ou seja, orientar sobre possíveis focos, além da remoção dos criadouros identificados”, destacou Ana Carolina Stutz, chefe da divisão de Vigilância Sanitária e Ambiental do município.
Os agentes ainda têm aplicado inseticida, por meio de bomba costal, dentro dos quintais.
“A medida foi tomada depois do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti), em que observamos que os focos estavam, em grande maioria, dentro dos domicílios. Além disso, fazemos aspersão do veneno nas casas vizinhas que estão fechadas”, detalhou.
O pedido é para que a população tenha sensibilidade com o atual momento e fique atenta a possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
“Solicitamos as pessoas que permitam a entrada dos agentes de endemias nas casas. A maneira mais eficaz para combater o mosquito é a colaboração, observando os quintais, não deixar água parada, lavar a vasilha de água dos animais”, orientou.
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