A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento divulgou nesta terça-feira (29) o resultado final da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Foram vacinados 98% do rebanho paranaense – cerca de 9 milhões e 400 mil cabeças de gado, de um total de 9,6 milhões.
Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, esse resultado atende à expectativa inicial da Secretaria e mostra que o Paraná está cumprindo sua proposta de reforçar a sanidade animal e vegetal no Estado. "Esse resultado, expressivo, mostra que o Paraná está preparado para requerer ao Ministério da Agricultura e à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) um novo status da sanidade que é o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação", afirmou.
Segundo Bianchini, esse reconhecimento pode vir no médio prazo. Antes disso, virão novas recomendações, mas os resultados obtidos nas últimas campanhas de vacinação em torno de 98% dá a tranquilidade para perseguir essa meta, reforçou o secretário.
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A divulgação do resultado final da segunda campanha de vacinação contra febre aftosa de 2009 coincidiu com a nova tabela de classificação de risco de febre aftosa nas unidades da federação, também divulgada nesta terça-feira, feito Ministério da Agricultura Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.
Conforme a tabela, o Paraná está classificado como BR-1, ou seja, risco mínimo para a incidência da enfermidade. Estão também neste grupo os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal. Outros Estados, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia e outras sete regiões da federação estão classificados como R-2, risco baixo, segundo avaliação do Mapa.
"Esse certificado nos remete ao trabalho de eficiência desenvolvido pela Seab, que está avançando para novas fases da sanidade animal até atingir a erradicação definitiva da febre aftosa no Paraná. A permanência desse índice mantém aberta às possibilidades do mercado internacional para os pecuaristas paranaenses", disse Silmar Bürer, diretor do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis).
Santa Catarina é o único Estado classificado na categoria BR-D – risco desprezível. O Ministério da Agricultura utiliza como critérios de classificação seis categorias para a avaliação dos serviços de sanidade agropecuária no país.