Rural

Paraná: queda no preço de painel solar estimula energia renovável no campo

03 jun 2024 às 15:33

Motivada principalmente pela superoferta no mercado, a queda no preço dos painéis fotovoltaicos desde o final de 2023 vem estimulando os produtores rurais paranaenses a investirem em energia solar em suas propriedades.


Segundo estudo da Infolink Consulting (principal consultoria que acompanha o mercado energético no mundo), a redução dos valores chegou a 40%.


Prova desse aumento da procura por energia solar está nas estatísticas do RenovaPR (Programa Paraná Energia Rural Renovável), programa estadual que subsidia taxas de juros de financiamentos junto aos agricultores que desejam implantar sistemas de energia alternativa em suas propriedades.


De 1º de janeiro a 10 de maio de 2023, o programa registrou o ingresso de 251 novos projetos de energia solar no estado, somando R$ 39,9 milhões de investimentos.


No mesmo período deste ano, foram 560 novos projetos, gerando um montante de R$ 54,3 milhões. As estatísticas apontam aumento de 123% em número de projetos e de 36% em valores investidos em território paranaense quando se fala em energia gerada pela fonte solar.


PREÇOS EM QUEDA


A discrepância dos percentuais pode ser facilmente explicada. “Os projetos antes eram maiores e foram adquiridos por produtores com mais necessidade de energia. Agora, são projetos principalmente menores estimulados em virtude da queda dos preços dos painéis solares”, analisa Herlon Almeida, coordenador do RenovaPR.


Com a queda dos valores dos painéis solares, o tempo de retorno do investimento também caiu. Hoje, a média varia entre 36 e 48 meses. Antes, chegava a até 60 meses.


“É um período muito positivo porque a maior parte do crédito rural é composta por linhas que os produtores tomam com 72 meses para pagar. Quando chega no terceiro ou no quarto ano, ele já recuperou o capital investido”, pontua.


DESTAQUE


Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Paraná conta hoje com 32.765 ligações de energia por fontes solar e biogás na zona rural. Desse total, 32.701 são via solar e 60 por biogás.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA

Continue lendo