Após colher 2,2 milhões de sacas, os produtores paranaenses começam a pensar em repor as lavouras de café erradicadas no Estado. Na última safra cheia, em 2004, foram produzidas 2,5 milhões de sacas, em uma área de cultivo 10% maior do que a atual.
Segundo notícia do Diário do Comércio e Indústria de São Paulo, para melhorar os resultados, os cafeicultores esperam a liberação de uma linha de crédito para investimento pelo Banco do Brasil, com recursos do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).
A meta da Câmara Setorial do Café é repor cerca de 50 mil hectares (ha) de lavouras que foram erradicadas nos últimos cinco anos, reduzindo a área cultivada que já foi de 165 mil ha.
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Para o próximo ano, estima-se uma redução de cerca de 20% na safra paranaense de café. A expectativa inicial é que a produção de 2007 atinja entre 1,6 milhão de sacas e 1,8 milhão, em uma área plantada de pouco mais de 100 mil hectares, praticamente igual à deste ano.
O Paraná tem a segunda melhor produtividade do país, atrás de São Paulo. O estado já foi responsável por 25% do consumo de café no mundo há algumas décadas, mas teve grandes perdas com as geadas que atingiram as lavouras na década de 1970.