Tradição interrompida
Com 100 hectares cultivados por 50 produtores de frutas distribuídos em 12 municípios, a região Norte do Paraná está se consolidando como um novo pólo de maçã, produzindo as variedades cultivar Eva e polinizadora Princesa.
Embora a produtividade ainda esteja abaixo do potencial técnico de 30 toneladas por hectare (para pomares acima de 4 anos), a atividade já ocupa uma janela de comercialização de bons preços, ofertando fruta fresca nos mercados de Londrina e Curitiba.
Este cenário, juntamente com homenagem ao produtor pioneiro e aos 50 anos de extensão rural oficial no Paraná, entrou na pauta de debate dos 230 participantes do 1º Encontro Regional de Produtores de Maçã, realizado na terça-feira(6) em São Sebastião da Amoreira.
O engenheiro agrônomo Manuel Pessoa de Lira, gerente regional da Emater de Cornélio Procópio, disse à Agência Estadual de Notícias que a maçã é mais uma grande oportunidade de emprego e renda para a agricultura familiar e mostra o grande potencial regional de diversificação agrícola pela produção de frutas.
Lucilene Antoniassi Endo, engenheira agrônoma da secretária municipal da Agricultura e Meio Ambiente de São Sebastião da Amoreira e integrante da comissão organizadora do encontro, também demonstra cautela na expansão da maçã na região. Quer ver concretizada a instalação, em até dois anos, de um packing house para atender os municípios produtores, com máquina de recepção, lavagem e classificadora por peso.