O Paraná quer antecipar a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, prevista para o dia 1º de novembro, para aumentar a imunidade dos animais e proteger o rebanho paranaense. Essa proposta será defendida nesta sexta-feira (14) em Brasília pelo secretário em exercício da Agricultura e do Abastecimento, Newton Pool Ribas, durante reunião convocada pelo ministro da Agricultura e do Abastecimento, Roberto Rodrigues.
O ministro vai reunir todos os secretários de Agricultura dos estados mais próximos do foco de febre aftosa, no Mato Grosso do Sul. A vacina demora cerca de sete dias para provocar o efeito de imunização nos animais. Agora é necessário correr atrás do prejuízo.
Foram confirmados também pelo Ministério da Agricultura outros focos da doença nos município de Japorã e Mundo Novo, também no estado do Mato Grosso do Sul.
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Diante disso o Paraná determinou radicalização total nas sete barreiras sanitárias instaladas a partir da ponte de Guaíra até os municípios de Paranavaí e Umuarama, no Noroeste do Paraná. Está proibida a passagem de caminhões carregados com animais suscetíveis à contaminação pela febre aftosa, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, ou seja todos aqueles com casco aberto. Também não é permitida a passagem de produtos e subprodutos oriundos desses animais.