Em despacho com o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, o governador Roberto Requião autorizou no início da noite desta quinta-feira (23), em Curitiba, a liberação de recursos no valor de R$ 786.200,00, que serão usados para cobrir os gastos com o sacrifício sanitário dos 6.412 animais das sete propriedades rurais do Paraná reconhecidas como focos de febre aftosa pelo Ministério da Agricultura.
O foco de febre aftosa em seis propriedades, além da Fazenda Cachoeira, foi confirmado na última segudan-feira (21). Essas propriedades estavam sob suspeita de aftosa desde outubro e, embora não tenha aparecido sintomas clínicos da doença em nenhum bovino, técnicos do Mapa declararam o foco baseados em exames de sorologia - que podem gerar resultados falso positivo - e na vinculação epidemiológica, uma vez que 411 animais foram trazidos do Mato Grosso do Sul (Estado onde surgiram os primeiros focos).
Os recursos liberados cobrirão as despesas com a abertura das valas, a necropsia de alguns dos animais que serão sacrificados, alimentação e hospedagem da equipe técnica que atuará na operação, compra de macacões descartáveis, aquisição de manta impermeabilizante exigida pela Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Instituo Ambiental do Paraná (IAP) e Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa).
O valor liberado pelo Governo do Estado também servirá cobrir os gastos com limpeza, desinfecção de equipamentos, luvas, máscaras, produtos sanitários desinfetantes e outros.
Estes recursos somam-se ao pessoal de apoio e equipamentos, como tratores e caminhões, já disponibilizados pelas prefeituras dos municípios de São Sebastião da Amoreira, Grandes Rios, Maringá, Loanda e Bela Vista do Paraíso, onde estão localizadas as propriedades consideradas focos de febre aftosa. Como também, aos recursos disponíveis pelos frigoríficos, Cesumar e Sindicarne.
Informações da AEN