A Folha de Londrina está acompanhando o abate dos 377 animais nas Fazendas Pedra Preta e Cesumar, em Maringá. Até o final da manhã, 66 animais já haviam sido abatidos. A previsão dos técnicos da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) é que o sacrifício sanitário dos rebanhos termine no final da tarde desta quarta-feira (08). O rebanho está sendo abatido pelo sistema de "rifle sanitário" (3 policiais militares estão abatendo os animais a tiros).
Os animais serão enterrados em uma vala comum, na Cesumar. A necropsia será feita em seis animais: dois da Cesumar (que apresentaram reação positiva no exame EITB, que analisa as proteínas não estruturais do vírus) e quatro da Pedra Preta.
A história da febre aftosa no Estado se arrasta desde o dia 21 de outubro, quando a levantou a suspeita de foco. Apesar de nenhum bovino ter apresentado sintomas clínicos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou a aftosa em sete propriedades. Ao todo, mais de 6 mil animais serão sacrificados.
Segundo as normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o local onde está sendo realizado o sacrifício ficará vazio por um período. Depois serão colocados bezerros sentinelas que serão acompanhados diariamente para verificar se ainda existe indício da doença.
Somente após o sacrifício do último dos 6.705 animais das sete fazendas com o foco é que começa a contagem de 180 dias para o Paraná recuperar o status de livre de febre aftosa com vacinação.
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