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US$ 944,97 milhões

Exportações paranaenses de carnes aumentam em 15%

Redação Bonde com AEN
25 mai 2017 às 10:21

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O Paraná aumentou em 15% as exportações de carnes no primeiro quadrimestre de 2017, puxadas pelos embarques de carne de frango e de suínos. Foram exportados US$ 944,97 milhões nos primeiros quatro meses desse ano, contra US$ 819,4 milhões no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Os números referem-se a exportações de carne bovina, suína, de frango, de peru in natura e processada e carnes salgadas.

O resultado positivo ocorreu apesar da Operação Carne Fraca, deflagrada em março pela Polícia Federal em vários Estados e que gerou restrições à importação da carne brasileira por alguns países. "O impacto da operação, que inicialmente provocou vários embargos contra a carne brasileira, acabou não se traduzindo em queda nas exportações no quadrimestre", diz Júlio Suzuki Júnior, presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

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Maior produtor


O Paraná é o maior produtor de carnes do País, com forte atuação na produção de frangos e suínos. "Um fator que contribuiu para o resultado é que a produção de carnes é dominada, no Estado, pelas cooperativas agropecuárias, com um sistema integrado entre produtor e as empresas", diz o diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz.

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Nenhuma cooperativa do Estado foi citada na operação Carne Fraca. "Os problemas detectados na operação, que se concentraram no desvio de conduta entre fiscalizadores e fiscalizados, foram pontuais e não abalaram a credibilidade do Estado nas exportações", diz.


De acordo com Kroetz, outro fator que impulsionou as vendas foi a queda nos preços do milho, usado como ração, que barateou os custos, deixando a carne paranaense mais competitiva no mercado internacional.

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Para Alexandre Monteiro, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), é preciso, no entanto, cautela e esperar os próximos meses para medir o real impacto da operação Carne Fraca sobre o mercado da carne brasileira no exterior. "Ainda estamos vivendo os desdobramentos. Há uma pressão por queda de preços e precisamos ver como o mercado vai se recompor nos próximos meses", diz.


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