O pecuarista André Carioba teria conseguido na Justiça uma chance de contestar a existência da aftosa no rebanho dele, mesmo depois do abate. Ele conseguiu na Justiça a garantia de que as vísceras de alguns animais abatidos seriam analisadas em laboratório. O caso foi julgado pela 3ª Vara Federal de Londrina.
O juiz da 3ª Vara teria sugerido ao Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura que as vísceras fossem encaminhadas para o laboratório do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa, no Rio de Janeiro. Mas, houve um problema. Segundo a assessoria do Ministério da Agricultura, o Pan-Americano informou que não tem perfil pericial para dar um parecer. O Centro teria mais atuação de consultoria.
Com a negativa do Laboratório, o Ministério da Agricultura entrou em contato com a Procuradoria Seccional da União de Londrina. Cabe agora ao procurador informar ao juiz que a determinação dele não poderá ser cumprida através do Pan-Americano.
De acordo com a assessoria do Ministério, não há previsão de uma nova data para o abate.
CBN Curitiba