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Valorização

Registro de Indicativo Geográfico torna produtos paranaenses mais competitivos

Simoni Saris - Grupo Folha de Londrina
17 out 2022 às 14:38
- iStock
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Em meados da década passada, produtores rurais do Norte Pioneiro se uniram em um trabalho coletivo e adotaram o associativismo como formas de desenvolver a produção dos pequenos agricultores daquela região do Paraná e torná-la uma referência em produtos que se destacam pela alta qualidade. Como resultado desse esforço conjunto, alguns itens produzidos na região conquistaram o registro de IG (Indicação Geográfica). A certificação é uma garantia de procedência aos consumidores e um meio de agregar valor a quem produz e aumentar a competitividade no mercado.


Os primeiros a obterem o selo foram os produtores de café de 45 municípios do Norte Pioneiro, em 2012. Cinco anos depois, foi a vez do reconhecimento da goiaba de Carlópolis. E agora, no último dia 4 de outubro, produtores de morango de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina obtiveram o diferencial competitivo. Os fruticultores receberam a certificação na modalidade Indicação de Procedência, conferida pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

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A obtenção da IG é um processo longo que exige dedicação e trabalho intensos. No caso do morango, é a conclusão de um caminho que começou a ser percorrido em 2019, com a criação da associação de produtores. “Para ter uma IG, são necessários vários aspectos, mas é preciso que o produto já seja reconhecido, tenha notoriedade. Esse é o principal aspecto”, explicou o consultor do Sebrae no Norte Pioneiro, Odemir Capello. “O INPI não confere um selo para um produto de má reputação. Tem que trabalhar para melhorar a reputação, a sustentabilidade da produção, sem trabalho escravo, e a parte de defensivo tem que estar de acordo com o que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) preconiza.”  

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Mais visibilidade

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Capello destacou que a concessão da IG confere maior visibilidade ao produto porque sinaliza que há uma organização em torno da produção, um manejo diferente e mais responsável do produto e uma história por trás da produção. “Há uma valorização do produtor, uma melhoria das condições de vida desses produtores, que são todos pequenos.”


Para produções em menor escala, como é o caso da fruticultura, há uma oscilação maior do mercado consumidor e, com uma certificação que ateste a qualidade superior de um determinado produto, a IG surge como uma grande vantagem no processo de comercialização, afirmou Oriel Tiago Kölln, professor doutor do curso de agronomia e coordenador do programa de mestrado em agronomia da Uenp (Universidade Estadual do Norte Pioneiro). “O selo é uma grande conquista. Quando se unem os produtores e alguns setores produtivos e conseguem concentrar esforços sobre um objetivo (associativismo ou cooperativismo), é o que de melhor a agricultura tem feito. O selo é uma grande conquista e terem se unido é outra grande conquista. Todos ganham em relação aos lucros dessa venda”, ressaltou.”

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Na outra ponta, destacou Kölln, ganham também os consumidores. Quem leva um produto com IG para casa leva também a garantia de padronização do cultivo e de produção. “É um ganha-ganha coletivo”, definiu.   


CONTINUE LENDO: Bala de banana, melado e uvas: conheça outros sete produtos com registro de Indicação Geográfica no Paraná

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