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Inovação e empreendedorismo

O importante trabalho do Clube das Mães Unidas de Londrina

Lucas V. de Araujo*
14 abr 2025 às 00:00

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Lucas V. de Araujo
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Desde que mergulhei nesse mundo da inovação e do empreendedorismo há mais de uma década, tive a oportunidade de conversar com muita gente dos mais variados perfis. Desde pessoas muito simples e humildes, até grandes empreendedores milionários; ou ainda pessoas com formação nas melhores universidades do planeta, até aqueles que mal sabiam ler e escrever. Em todas as vezes, quem sempre me impressiona são aqueles dos quais menos se espera.


Ao contrário do senso comum, não chama a minha atenção o empreendedor que mais enriqueceu, ou aquele que criou a tecnologia mais disruptiva. Pelo contrário, a minha expectativa de uma pessoa que sempre teve a sua disposição um ecossistema amplamente favorável é bastante alta. Por exemplo, de um universitário que se dedica integralmente a sua formação em uma instituição bem-conceituada espero muita coisa, já que ele tem tudo o que precisa ao seu alcance. Diferente de um pequeno empreendedor que sobrevive, apesar das dificuldades. Mesmo sem recursos, mesmo sem suporte técnico, mesmo sem tempo, ele vence. E me surpreende.

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Essa é a realidade dos empreendedores para os quais tive a satisfação de dar aula pelo Programa Empreende Mais, do Governo do Paraná, no Clube das Mães Unidas (CMU), que funciona no Jardim Interlagos em Londrina. Uma entidade do Terceiro Setor que oferece cursos, treinamentos, capacitação totalmente voltados ao mercado de trabalho. Quando conheci um pouco meus alunos, fiquei impressionado primeiramente com a prevalência absoluta de mulheres: 13 mulheres e apenas um homem, marido de uma delas. Isso demonstra o protagonismo das mulheres também no campo do empreendedorismo. Aliás, em qual área as mulheres não são hoje maioria? Nas ciências agrárias elas são maioria absoluta no curso de medicina veterinária e dividem as salas em condição de igualdade no curso de zootecnia. Apenas em agronomia vejo uma pequena maioria masculina, mas com uma margem cada vez menor. Nas universidades elas já são maioria em termos absolutos.

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Outro aspecto que me chamou a atenção é o interesse das mulheres pelo empreendedorismo ainda adolescentes. Tenho duas alunas, irmãs gêmeas, com 16 anos. Ambas gostam da área da beleza e já estão interessadas em aprender mais para serem donas do seu próprio negócio e crescerem naquilo que decidiram fazer. É gratificante ver adolescentes em um curso de empreendedorismo, sobretudo pelos tempos que vemos hoje com muitas pessoas na mesma idade que elas completamente perdidos e desorientados em relação ao futuro.

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Fiquei feliz de poder ajudar esses empreendedores e empreendedoras. Senti algo bom ao sair de lá: dei a minha contribuição para ajudar essas pessoas a prosperarem e crescerem na vida, aquilo que todos nós buscamos.


Também fiquei imaginando como nosso país seria outro se essas pessoas tivessem todas as condições para crescer profissionalmente. Não sei se isso vai se tornar realidade um dia, mas sei que fiz o que pude por eles e pelo nosso país ;)

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*Lucas V. de Araujo: PhD em Comunicação e Inovação (USP).


Jornalista Câmara de Mandaguari, Professor UEL, parecerista internacional e mentor de startups.


@professorlucasaraujo (Instagram) @professorlucas1 (Twitter).

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