Juros elevados, queda nos financiamentos para a compra e construção de imóveis, falta de mão de obra, alta no custo dos insumos. Mesmo com tantos fatores desfavoráveis, o mercado imobiliário segue estável.
Depois de um 2021 em que os números do setor registraram recordes, um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) projetou crescimento de cerca de 5% em 2022 para o país. Em Londrina, o clima é de otimismo. As empresas projetam encerrar o ano com alta acima da estimativa nacional e há boas perspectivas para 2023, com crescimento real de até 10%.
“Tivemos muitos investidores de fora chegando em nossa cidade. Somado a isso, a administração municipal conseguiu colocar o orçamento no eixo e tem tido capacidade forte de investimento. Londrina se tornou um grande canteiro de obras”, avaliou o presidente da Vectra Construtora, Manoel Luiz Alves Nunes, que ressalta o amadurecimento, a profissionalização e a alta qualidade dos produtos como pontos fortes que contribuíram para o avanço do mercado local.
Leia mais:
Comércio de Londrina abre nesta sexta e vai fechar no dia 20 de novembro
Empresas arrematam 39 dos 52 lotes da Cidade Industrial em Londrina
Estudo aponta que salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação
Governo propõe uso do Pix como garantia para empréstimos
Nunes destacou a expansão imobiliária em algumas regiões da cidade, como as avenidas Adhemar de Barros, Harry Prochet e Waldemar Spranger, na zona sul, que têm atraído investidores e muitos projetos de alto padrão. Somados, os novos negócios naquela região totalizaram R$ 300 milhões.
“Imagine o tamanho do giro que esse mercado produz, sem contar outras regiões, como as zonas norte e leste, que sofreram grandes alterações na paisagem. Londrina pegou o jeito do desenvolvimento.”