Apesar da redução de 3,9% no preço da gasolina anunciada pela Petrobras na última segunda-feira (27), os motoristas podem se preparar para uma alta generalizada nos preços da gasolina, diesel e etanol. O corte não deve ser suficiente para compensar o retorno dos impostos federais aplicados sobre os combustíveis.
Em Londrina, alguns postos já repassaram os preços nas bombas. O aplicativo Menor Preço, do governo estadual, mostrou um reajuste médio de R$ 0,20 estabelecimentos que se anteciparam. A maioria dos postos mantinha os valores sem reajuste até esta quarta-feira (1). Dos 110 postos analisados em Londrina pelo aplicativo, 43 mantinham o preço da gasolina comum abaixo dos R$ 5,00.
No entanto, segundo o Paranapetro (Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná), deve haver “alta significativa” das distribuidoras para os postos.
Leia mais:
Ações do McDonald's voltam a cair após contaminação por E. coli nos EUA
Justiça paga R$ 2,4 bilhões em atrasados do INSS; confira quem recebe
Mega-Sena não tem ganhador e prêmio vai a R$ 55 milhões
Desenvolvimento sustentável: Paraná cria fórum de economia circular
Ao anunciar a redução no preço da gasolina nas suas refinarias, a Petrobras informou que o litro do produto irá custar R$ 3,18, R$ 0,13 a menos que o preço vigente até o final de fevereiro. O preço do diesel também caiu 1,9% a partir desta quarta-feira, baixando de R$ 4,10, em média, para R$ 4,02 o litro.
Logo após o anúncio das medidas adotadas pela estatal para tentar equilibrar os preços após a retomada da taxação, o Paranapetro se antecipou e disse que as refinarias da Petrobras suprem cerca de 70% do mercado brasileiro e que os produtos importados de refinarias privadas têm cotação independente, o que justificaria a “alta significativa das distribuidoras para os postos” prevista pelo sindicato, conforme expresso em nota divulgada pela sua assessoria de imprensa.
A entidade ressaltou ainda que as distribuidoras estão cobrando mais caro pelos produtos vendidos aos postos de combustíveis desde a semana passada, alegando “questões de mercado”.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA