Oito municípios paranaenses foram afetados pelas chuvas que atingiram várias regiões do Estado neste final de semana. No sábado (7), segundo o Simepar, pelo menos 15 estações meteorológicas registraram precipitações acima dos cem milímetros.
O maior volume foi computado em Cidade Gaúcha (Noroeste), onde choveu 172,8 milímetros em um único dia. Em Paulo Frontin (Sul), o acumulado foi de 160 milímetros em um intervalo de quatro horas e o rio Santana, que abastece a cidade, subiu rapidamente, levando água para dentro das casas. Cerca de 20 famílias tiveram de sair às pressas. Os dados são do Sistema Informatizado da Defesa Civil.
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Além de Cidade Gaúcha e Paulo Frontin, houve ocorrências também em Salto do Lontra e Ampére (Sudoeste), Campo Largo e Mallet (Sudeste), Ponta Grossa (Campos Gerais), Cruzeiro do Oeste (Noroeste) e Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba).
Segundo a Defesa Civil, 160 pessoas foram afetadas por vendavais, inundações, alagamentos, deslizamentos e enxurradas. Outras 104 pessoas ficaram desalojadas, sendo 80 em Paulo Frontin, 20 em Mallet e quatro em Ponta Grossa.
No domingo (8), a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil continuava acompanhando as situações nos municípios e previa que o número de cidades afetadas aumentasse.
Até o fechamento desta edição, os estragos ainda estavam sendo levantados, mas o órgão apurou que a maior parte dos danos e prejuízos foi observada em ruas, bueiros e pontes, porém, sem maior gravidade.
“Foi uma chuva forte, das 6 às 10 horas de sábado. Foram atingidas cerca de 20 casas. As pessoas tiveram de erguer os seus pertences e foram para a casa de parentes e amigos”, contou o secretário municipal de Planejamento e coordenador da Defesa Civil de Paulo Frontin, Ismar Vinicius Leszak.
“A água desce da serra e o nível do rio sobe muito rápido, mas baixa ligeiro também. Não é uma situação comum. Ano passado, aconteceu duas vezes, mas antes disso, tinha acontecido em 2014. É um volume muito alto em pouco tempo.”
A Defesa Civil do município foi acionada e trabalhou junto com a brigada de voluntários. Uma escola chegou a ser ofertada para abrigar as famílias desalojadas, mas elas preferiram buscar apoio entre familiares e amigos. Também foram disponibilizados colchões, mas nenhum morador precisou desse auxílio.
“A água baixou rápido e todo mundo pode voltar”, disse Leszak. Na tarde deste domingo (8), uma garoa fraca caía sobre Paulo Frontin e a Defesa Civil seguia monitorando o nível do rio Santana.
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