Tão ruim quanto a atuação do Londrina, foi o trabalho da arbitragem comandada por José Ricardo Vasconcelos, das Alagoas. O auxiliar Maxwell Rocha Silva não marcou um impedimento escandaloso do centroavante Edu, que marcou o gol da vitória do Brusque aos 24 minutos do primeiro tempo. O artilheiro catarinense estava a pelo menos um metro impedido.
Para não ficar atrás, o outro auxiliar, Ruan Luiz Silva, anulou um gol legal do Brusque no segundo tempo. Thiago Alagoano estava na mesma linha quando cabeceou para dentro do gol. O Brusque ainda marcou um terceiro gol, este bem anulado. Só por aí já deu para ver quem teve mais volume em campo.
O Londrina ainda reclamou de um pênalti no final do primeiro tempo. Caprini cruzou e a bola pegou no braço do lateral Toty. Lance interpretativo. Por tudo que aconteceu no Café, fico clara que não dá para aceitar mais futebol profissional sem o uso do VAR.
A arbitragem influenciou decisivamente no resultado do jogo? Sim. É um ponto. Outro é o futebol apresentado pelo Londrina. O time errou demais. A defesa cometeu erros coletivos e individuais. Em demasia. Faltou cobertura ao lateral Luiz Henrique. O Brusque poderia ter feito três gols por aquele setor no primeiro tempo.
Como sempre, faltou criatividade no meio-campo. Tárik e Mossoró tiveram estreias discretas. O ataque funcionou pouco e quando a bola chegou, não finalizou bem. Caprini só começou bem e saiu já no intervalo. O time terminou com quatro atacantes, entre eles Júnior Pirambú, mas foi em vão.
O Brusque foi mais organizado, mais perigoso e aproveitou melhor as oportunidades. Arbitragem a parte, mereceu a vitória. E fica o alerta para o Londrina que a série B é outro nível e o time precisa melhorar muito ainda para fazer uma campanha competitiva.