A maioria dos clubes - 14 a 6 - aprovou a mudança no regulamento da série C do Brasileiro de 2020. O pensamento geral é tornar a competição mais justa e diminuir a força do acaso. O Londrina votou a favor das modificações.
A nova fórmula de disputa foi encabeçada por Paysandu, Remo e Santa Cruz, clubes que já sofreram na pele os efeitos do mata-mata, que deixa a disputa mais emocionante, mas nem sempre premia a melhor equipe e a mais regular. Outro que sofreu muito com o antigo formato foi o Fortaleza, que por três anos seguidos foi o melhor time da competição na primeira e depois caiu no mata-mata, frustrando momentaneamente o sonho do acesso.
A decisão dos clubes foi por mudar a segunda fase e trocar o mata-mata por dois quadrangulares. A primeira fase continua igual. Dois grupos de dez equipes - chaves regionalizadas - com os quatro melhores avançando.
Os quadrangulares terão equipes misturadas - dois times vindos do grupo A e dois do grupo B - e serão disputados em turno e returno. Ou seja, os clubes vão decidir uma vaga na série B em seis jogos e não mais em apenas dois. Aumentam as chances do clubes mais organizados e estruturados. Quem se preparar melhor certamente chegará ao objetivo.
Os dois melhores de cada quadrangular sobem para a série B e os primeiros colocados decidem o título. O novo formato vai aumentar o número de datas da competição - o que também é mais atrativo para os clubes em termos de calendário. Os finalistas disputarão 26 partidas.
Para o torcedor alviceleste ir se acostumando o Londrina estará no grupo B na primeira fase, com clubes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Tubarão terá pela frente Ituano, São Bento, Volta Redonda, Boa, Tombense, Brusque, Criciúma, São José e Ypiranga.
A estreia será no dia 2 ou 3 de maio no estádio do Café diante do Criciúma. Adversários tradicionais na série B por anos, os clubes tentam iniciar uma nova etapa agora na modificada série C.