Recentemente a Fiat fez pequenas mudanças na Toro. Mudou um pouco a frente, nada na traseira e muito no interior, com destaque para a enorme tela multimídia vendida como opcional em algumas versões.
Por baixo de tudo isso, porém, as alterações são grandes, começando pelo novo motor turbo de 185 cavalos extraídos de um 1.3 de quatro cilindros.
O Agora recebeu a versão Volcano, a mais cara equipada com o propulsor flex por R$ 149.805. Acima dela, ainda tem a própria Volcano a diesel e as topo de linha Ranch (R$ 191.651) e Ultra (R$ 193.717), ambas puxadas pelo 2.0 a óleo de 170 cv.
Leia mais:
Encontro de carros antigos e rebaixados acontece neste domingo em Londrina
Vai viajar no fim do ano? Veja itens obrigatórios e essenciais para uma viagem tranquila
Motocicletas se multiplicam sob o olhar mais atento da política
Acidentes com motos sobrecarregam o SUS e levam a perda de mobilidade, amputação e dor crônica
De volta à flex, o desempenho surpreende, levando em conta o tamanho do motor e o porte da picape. A aceleração é rápida e o câmbio automático de seis marchas acompanha com trocas ligeiras.
Mas isso tem um custo: o consumo médio durante o teste feito pela reportagem ficou em 6,5 km/l de etanol. O antigo 1.8 de 139 cv decepcionava ao acelerar, mas bebia um pouco menos, cerca de 7 km/l. Ele ainda é vendido na versão Endurance (R$ 118.396). Mas, no final, a balança entre os dois fatores acaba compensando.
Além do motor, houve um reacerto da suspensão. Ela ficou mais firme e corrigiu um defeito da Toro antiga, que diminui o espaço para esterçar todo o eixo dianteiro. Facilita a manobra em lugares apertados.