O amortecedor é um dos integrantes do sistema de suspensão, que é responsável pelo conforto e dirigibilidade dos condutores. Ele também garante o contato dos pneus com o solo, estabilidade ao veículo, controle dos movimentos de abertura e fechamento de molas.
Na maioria dos automóveis, este componente é instalado entre o chassi e a roda, localizado no conjunto de suspensão, normalmente junto com as molas. Já outros modelos instalam ele em outros pontos, como tampa do porta malas e capô.
Algumas dúvidas relacionadas ao amortecedor podem surgir, como o momento certo da troca, escolha da marca e durabilidade. É também comum ter reclamações relacionadas ao custo da manutenção e aparecimento de barulhos antes e depois da troca. Porém, algumas medidas de atenção podem ajudar na prevenção de problemas.
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Muitos motoristas e mecânicos acreditam que a quilometragem é o principal motivo de desgaste, mas não é só isso, pois um conjunto de fatores pode tornar o componente vulnerável. "Com o avanço da tecnologia incorporada aos projetos e processos de fabricação dos amortecedores, cada veículo oferece um desempenho e durabilidade diferente dos demais”, afirma Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da Dpaschoal.
Após o veículo atingir 40 mil quilômetros, o amortecedor pode tornar-se mais fraco em relação ao seu poder de ação, pois os ciclos de abertura e fechamento da válvula já ultrapassaram cem milhões de vezes. O uso severo, exposição a solos irregulares, excesso de carga e molas fadigadas acarretam o dano.
Alguns sinais indicam o momento certo para a manutenção, como falta de estabilidade, desconforto ao dirigir, frenagem comprometida, manchas de óleo, balanços do veículo acima do normal, barulhos ao transitar em pisos irregulares ou lombadas.
A recomendação é sempre buscar a correta aplicação do componente mencionada no manual do veículo, além da escolha de marcas de qualidade disponíveis no mercado. É fundamental exigir a nota fiscal e o certificado de garantia da peça.