A Toyota lançou nesta semana o Corolla Cross, seu segundo utilitário produzido no Brasil. O primeiro foi o jipe Bandeirante, que pertence a outros tempos. O modelo de agora tem vocação urbana e versões híbridas, assim como o sedã de mesmo nome.
O preço começa em R$ 140 mil. É o valor cobrado pela versão XR 2.0 Flex (177 cv), equipada com sete airbags, câmbio automático do tipo CVT, ar-condicionado com regulagem digital, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas de 17 polegadas e sistema multimídia que espelha a tela de smartphones, entre outros itens.
A versão 1.8 Hybrid (122 cv) mais em conta parte de R$ 173 mil e vem com rodas maiores (aro 18), controle de cruzeiro que freia e acelera sozinho para acompanhar o trânsito, forração de couro e faróis com LEDs nos fachos alto e baixo. Essa opção foi avaliada na pista de testes da Toyota, que fica na fábrica de Sorocaba.
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Além de rodar com gasolina ou etanol, um motor elétrico permite circular em trechos curtos urbanos sem queimar combustível. Um mostrador colorido instalado no quadro de instrumentos exibe o fluxo de energia entre os eixos e a bateria. É o mesmo sistema do Corolla sedã, e as semelhanças não param aí.
A cabine do Cross é bem semelhante à do irmão de plataforma. A diferença está na posição mais elevada ao volante. No banco traseiro, o utilitário esportivo oferece menos espaço para as pernas dos ocupantes.
As três voltas pela pista de testes revelaram outros pontos em comum entre os Corollas. A versão híbrida não tem qualquer vocação esportiva –o foco está na eficiência energética. Mesmo assim, a suspensão firme permite contornar curvas sem sustos.
Mas basta desembarcar para ver o quanto o Cross é diferentão. A grade frontal torna o SUV um ponto fora da curva na linha nacional da Toyota, algo raro nos dias de hoje.