Para muita gente, viajar é tempo para descansar, conhecer outras culturas, baixar a guarda e ficar longe de preocupações. E é por pensar assim que diversos turistas acabam tornando-se alvos fáceis para trapaceiros.
A consultoria de viagens Cheapflights listou alguns dos golpes mais comuns contra turistas, publicados no site DenverPost, confira e evite cair em uma cilada:
1. Policiais falsos
Ser acusado de um crime banal ou inexistente, pode ser a pista para perceber que está lidando com um policial falso. Por exemplo, ele pode cobrar uma multa de valor alto por alguma "infração" que deve ser paga no ato. Para isso não acontecer, verifique a identidade do policial e contate a polícia (verdadeira) se tiver alguma dúvida.
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2. Produtos "originais"
No caminho do seu destino final muitos trapaceiros podem te abordar com produtos que prometem ser bons e originais por um preço muito menor que o ofertado no mercado. Artigos de couro, tapetes autênticos e até quadros e joias são os principais itens, desconfie e, se ficar com dúvida, opte pelo "não, obrigado".
3. Distração
Aproveitar um passeio não significa esquecer de vigiar seus pertences ou deixar à mostra celulares, carteiras e dinheiro. Uma distração é o que os bandidos precisam para furtar objetos pessoais sem o viajante perceber.
4. O golpe do bar
Esse golpe pode assumir uma variedade de formas, mas, o mais básico envolve um viajante (geralmente homem) que é convidado por uma ou mais pessoas locais para uma rodada de bebidas em um bar da região. Depois de se divertirem, os nativos vão embora aos poucos e o viajante, já bêbado, fica com uma conta enorme para pagar.
5. Táxi inflacionado
Infelizmente para os taxistas corretos, os profissionais têm a má reputação por inflacionar as tarifas cobradas. Ainda pior que cobrar a mais, ladrões podem fingir ser taxistas e roubar os passageiros em lugares desertos ou com pouca iluminação. Se possível, opte por táxis licenciados ou peça ajuda para sua companhia de viagem. Outra dica é fazer um acordo sobre o valor da tarifa antes de entrar no carro.
6. CD grátis
Durante a viagem, alguns músicos podem te abordar com um CD "gratuito" de suas músicas, se recusando a pegar caso você queira devolver. No entanto, uma vez que você segura o CD, os astros repentinamente cobram pelo produto. Para isso não acontecer, coloque-o no chão gentilmente e saia de perto.
7. Quer tirar uma foto?
É comum os turistas terem vontade registrar o lugar incrível em que acabaram de pisar. Mas quem vai bater a foto, se todos querem registrar o momento nela? São nessas horas que oportunistas entram em ação e roubam a câmera digital assim que os turistas entregam a ele para tirar a tal foto. Ainda há aqueles que podem não roubar o objeto, mas depois cobram os serviços prestados.
8. Trombada acidental
Aquela trombada que você levou quando saiu de um trem foi acidental ou alguém tentou te furtar? Quando turistas desembarcam ou visitam lugares diferentes dos de costume, é comum pensar que acidentes acontecem ou que as pessoas não são de "má fé". Mas esse golpe é particularmente comum, principalmente, segundo o site, na Itália.
9. De onde você vem?
Dizer para os comerciantes seu País ou cidade de origem pode ser a porta de entrada para golpes. Dependendo do lugar, os comerciantes podem pensar que você tem bastante dinheiro, não te dará descontos e pode até elevar os preços dos produtos. A melhor resposta é dizer algum nome de País inexistente ou algum lugar que ele não conheça, como seu bairro.
10. Golpe da pulseira
Uma pessoa encantadora se apresenta como guia e oferece instruções ou conselhos de passeios. Sem você entender o motivo, ela logo amarra uma pulseira de tecido em torno de seu pulso com um nó duplo e pede pagamento. Caso se recuse a pagar, a golpista começa a gritar que você está roubando a pulseira ou não quer pagar pelo serviço que já prestou. Para não se constrangerem mais, as vítimas pagam o que o golpista quer e vai embora.
Desconfie das pessoas e do motivo em que elas se aproximam de você, inclusive quando forem oferecer serviços ou produtos. Fique atento às mãos delas e à sua volta. (Fonte: InfoMoney)