O destino foi escolhido e as malas já estão prontas. Antes de embarcar é preciso escolher a forma de custear os gastos, para não transformar aquela sonhada viagem ao exterior em pesadelo. Alternar as formas de fazer seus gastos entre dinheiro vivo, cartão de crédito, traveler cheque e cartão pré-pago é fundamental para evitar surpresas desagradáveis durante ou após a viagem.
Ao decidir financiar as compras e gastos em moeda estrangeira pelo cartão de crédito, o consumidor precisa estar atento à cobrança de taxas como IOF (2,38% em cada operação) e, principalmente, com a variação cambial no período. Isso porque na hora de pagar a fatura, as administradoras utilizam o câmbio do dia do vencimento do cartão, não aquele de quando a compra foi feita. Assim, quem viajou com o dólar em baixa, pode se assustar com o valor da conta. "Como é pago após o retorno da viagem, é comum as pessoas se empolgarem e não controlarem o orçamento", afirma Cid Hugen, do Grupo Fitta Câmbio e Turismo.
Levar dinheiro vivo é sempre necessário, principalmente para pequenas despesas, como as lembrancinhas ou aqueles deslocamentos não inclusos no pacote. Mas não é ideal levar todo o dinheiro em "cash", sob o risco de perder ou ser roubado, já que o turista é sempre considerado um alvo em potencial. A recomendação é de se calcular um terço do valor total para levar em dinheiro, deixando para fazer a conversão antes de ir, para não perder duas vezes com o câmbio. No final da viagem, troque todas as moedas estrangeiras por notas, já que as moedas não costumam ser aceitas nas lojas do free shop.
Os cheques de viagem, conhecidos como traveler cheque, podem ser trocado por dinheiro em instituições financeiras de vários países, pela taxa de câmbio do dia. Há travelers cheques em dólares americanos, canadense, australiano, euro, franco suíço, libra esterlina e iene. Uma das vantagens sobre o dinheiro em espécie é a possibilidade de reembolso pelo banco no caso de perda ou roubo. Mas há alguns contratempos, como o fato de alguns países não aceitarem, além de taxas sobre o valor trocado, que podem chegar a 10% em destinos como a Argentina e o Chile.
Uma modalidade relativamente nova e que vem ganhando muitos adeptos é o cartão pré-pago, que reúne muitas vantagens sobre as outras modalidades, a principal delas é facilidade para controlar o orçamento. O Grupo Fitta Câmbio e Turismo oferece o Fitta Cash Passport, um cartão sem anuidade, onde o usuário não precisa ter conta bancária e é aceito em mais de 14 milhões de estabelecimentos com a bandeira Visa, em mais de 160 países.
De acordo com Cid Hugen, muitas pessoas já perceberam as vantagens. "O cartão pré-pago combina a flexibilidade dos cartões de crédito, com a segurança e os benefícios oferecidos pelos travelers cheques. Com eles é possível recarregar o valor que se deseja levar na viagem em dólares, euros ou libras.
Além disso, não possui risco de variação cambial, incide uma taxa de apenas 0,38% de IOF, não tem anuidade nem burocracia", destaca. Outra vantagem é uma cotação menor em relação à moeda em espécie, tanto para compra como para venda do saldo do cartão.