"A gente ainda está em setembro, tem muito tempo até chegar o carnaval...". Engana-se quem pensa dessa forma, pelo menos quando o assunto é a viagem de férias.
Neste caso, o ideal é começar os preparativos o quanto antes. Assim, além de evitar a dor de cabeça de quem deixa tudo para a última hora, é possível economizar 20% ou até mais, em determinados casos. É o que garante a diretora da agência Albatroz Turismo, de Londrina, Cristiana Pitol Grassano.
"Comprando agora, uma viagem de uma semana em Nova York, para o início do ano que vem, em apartamento duplo e viajando em classe turística, fica entre US$ 1.800 e US$ 1.900. No entanto, se deixar para comprar muito próximo do embarque, a pessoa vai pagar cerca de US$ 3.000", exemplifica Cristiana.
Ela explica que, quanto maior a antecedência com que se planeja a viagem, maior também é a disponibilidade de lugares e tarifas profissionais nas companhias aéreas e nos hotéis.
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E o público parece ter assimilado bem isso nos últimos anos. Embora os "atrasadinhos de plantão" ainda resistam, existe hoje uma tendência entre os passageiros de se antecipar às datas. "Tanto que, para o Natal e o Réveillon, os nossos pacotes já foram bem comercializados. Já estamos trabalhando com o começo do ano que vem", frisa Cristiana. "Agora, em setembro, é um ótimo momento para começar a se planejar."
Destinos
Segundo a diretora da Albatroz Turismo, entre as opções nacionais, o nordeste, com seus belos resorts, é o destino predileto dos brasileiros.
Já no exterior, o destaque são os principais pontos turísticos dos Estados Unidos: Nova York, Las Vegas, Orlando e Miami. "Mas atualmente, os clientes têm procurado também pacotes para a Europa, Chile e Argentina", acrescenta.
Reflexo do câmbio, já que o dólar tem sido cotado sempre na casa de R$1,60. Ou seja, viajar para fora do país nunca esteve tão barato.
Por exemplo, enquanto um pacote de uma semana para Miami pode ser encontrado por até US$ 1.500, visitar um resort nordestino, com alimentação incluída, custa, em média, R$ 3.600 por pessoa.
Compras
Como não poderia deixar de ser, brasileiro que é brasileiro, por onde passa, adora fazer aquelas comprinhas. E com o real valorizado, então, a hora é de aproveitar.
Cristiana Grassano diz que, só para esse fim de ano, a Albatroz já conta com seis grupos agendados para os Estados Unidos, exclusivamente para fazer compras. "As pessoas estão percebendo que está mais barato, em especial a parte de vestuário e eletrônicos", opina.
Outra consequência do câmbio, segundo ela, está no crescimento da clientela. "O mercado está aquecido, as pessoas estão bem dispostas", avalia.
E principalmente para quem nunca esteve em outro país, o auxilio das agências de turismo pode ser uma boa saída para evitar as preocupações e curtir ao máximo o passeio. "Hoje nós prestamos toda a assessoria ao cliente em relação à documentação, passagem, hospedagem e transporte. A pessoa pode viajar tranquila, sem correr nenhum risco", completa Cristiana.