Sempre que a oportunidade de viajar para o exterior aparece, é inevitável não pensar em passagens aéreas, acomodações e passeios que serão realizados. O fato é que, neste momento, alguns cuidados devem ser tomados para evitar transtornos, especialmente no que diz respeito à moeda estrangeira. Afinal, imagine chegar ao seu destino e não poder comprar sequer uma água! E o pior, saber que tudo aquilo que adquiriu não vale nada.
Onde comprar?
No último semestre do ano passado, o Banco Central Europeu (BCE) tirou de circulação cerca de 46,5 milhões em notas falsas. Mas de onde elas vêm? De acordo com o BCE, a grande maioria - especificamente 98% - foi detectada em países da própria zona. No segundo semestre de 2006, cerca de 1% provinha de Estados-membros da União Européia fora da área do euro e 1% de outras regiões do mundo.
Os dados mostram que as pessoas devem ter cuidado na hora de comprar a moeda, dica válida seja qual for a região escolhida para a viagem. Mas para não passar por nenhuma situação constrangedora com dinheiro sem valor, compre somente a moeda estrangeira em entidades credenciadas pelo Banco Central do Brasil, as quais operam em todo o território nacional, com taxas flutuantes.
Regras
O interessado em viajar para outro país deve apenas comprar a moeda no câmbio turismo, destinado única e exclusivamente para gastos em viagens internacionais.
Não existe um valor estipulado que a pessoa deve levar em sua viagem, já que cada uma tem roteiro e objetivo diferentes. Quando o valor for igual ou superior a R$ 10 mil, porém, é preciso fazer declaração prévia à Secretaria da Receita Federal, documento de responsabilidade do próprio passageiro.
Diferença do dinheiro
Antes de comprar o dinheiro, o turista deve saber que existem várias maneiras de pagar as contas no exterior. A moeda estrangeira é aquela comercializada no país para o qual a pessoa irá viajar. Para a aquisição, são necessários documentos como RG e CPF e, se o passageiro for menor de idade, deverá estar acompanhado de um responsável que apresente os documentos pessoais.
Os travellers cheques, ou cheques de viagens, são mais seguros. Isso porque, no caso de perda ou roubo, a pessoa será ressarcida pela administradora, independentemente de onde estiver. Além disso, são mundialmente aceitos e pertencem ao Serviço Global de Reembolso 24 horas.
No caso do VTM, as pessoas carregam o cartão em dólar americano, euro ou libra e retiram na moeda local através de caixas eletrônicos no país em que ela está se deslocando, serviço disponível 24 horas por dia em todo o mundo. A última opção é a mais indicada, no caso de universitários que vão para o exterior fazer cursos de férias. (Fonte: InfoMoney)