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Passeios históricos

Atrações de Alagoas vão muito além das praias

Agência Anba
01 ago 2011 às 12:26

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- Reprodução
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Céu azul, coqueirais, praias amplas e lagoas (que dão nome ao estado) enchem os olhos dos visitantes. Mas, o mais interessante é saber que, em Alagoas, os turistas podem optar por um circuito que seja fora mar. É possível fazer passeios de caráter cultural e histórico na terra dos marechais onde dois roteiros guiam os turistas por dois caminhos diferentes: "Caminhos da Liberdade" e o "Roteiro Integrado da Civilização do Açúcar".

A rota da Liberdade envolve as cidades de São José da Laje, Murici, Ibateguara e, principalmente, União dos Palmares, onde fica a Serra da Barriga, por sua vez, cenário do Quilombo dos Palmares, o maior e mais importante agrupamento de negros escravos fugitivos do Brasil.

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Todas ficam a pouco mais de uma hora de carro da capital, Maceió. Além do valor histórico, ainda é possível aproveitar atrações como passeios ecológicos e observação de aves. "O Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, vale muito a visita", afirma a diretora de Articulação, Negócios e Investimentos da Secretaria de Turismo de Alagoas (Setur-AL), Mell Bezerra.

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Segundo Mell, conhecer a região é também aprender um pouco mais sobre a figura de Zumbi dos Palmares, o maior líder negro da história do país, não por acaso à frente do movimento de resistência contra a escravatura que foi o Quilombo dos Palmares. O atual Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma referência ao dia do assassinato de Zumbi: morto na data, em 1695, numa emboscada. Uma vez lá, além de refletir sobre o passado escravagista brasileiro, preste bem atenção na vista privilegiada, e verde, da Serra da Barriga. E capriche nas fotos.

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A rota da Liberdade envolve as cidades de São José da Laje, Murici, Ibateguara e, principalmente, União dos Palmares, onde fica a Serra da Barriga, por sua vez, cenário do Quilombo dos Palmares, o maior e mais importante agrupamento de negros escravos fugitivos do Brasil. Todas ficam a pouco mais de uma hora de carro da capital, Maceió. Além do valor histórico, ainda é possível aproveitar atrações como passeios ecológicos e observação de aves. "O Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, vale muito a visita", afirma a diretora de Articulação, Negócios e Investimentos da Secretaria de Turismo de Alagoas (Setur-AL), Mell Bezerra.


Reproduçõ
Reproduçõ

A Serra da Barriga: visão privilegiada era proteção para negros fugitivos


Segundo Mell, conhecer a região é também aprender um pouco mais sobre a figura de Zumbi dos Palmares, o maior líder negro da história do país, não por acaso à frente do movimento de resistência contra a escravatura que foi o Quilombo dos Palmares. O atual Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma referência ao dia do assassinato de Zumbi: morto na data, em 1695, numa emboscada. Uma vez lá, além de refletir sobre o passado escravagista brasileiro, preste bem atenção na vista privilegiada, e verde, da Serra da Barriga. Capriche nas fotos.

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Caminhos do açúcar


Segundo roteiro destacado, o Rica tem pontos de visitação em Marechal Deodoro, Rio Largo, União dos Palmares, Pilar, Coruripe, São José da Laje, Maragogi e Maceió. Assim como acontece com o "Caminhos da Liberdade", todas as cidades ficam a uma hora e meia de carro, no máximo, da capital. E rendem passeios de um dia sem que seja preciso correr para ver tudo.

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Divulgação/Setur - AL
Divulgação/Setur - AL

O prédio da Associação Comercial de Maceió: fotos, muitas fotos


Em Maceió, um dos destaques da rota é o bairro de Jaraguá, tombado pelo Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Alagoas. Não deixe de visitar o Museu Théo Brandão, nome que reverencia o trabalho de um dos maiores estudiosos do folclore nacional e o imponente prédio da Associação Comercial de Maceió (muitas fotos, por favor).


Aqui, cabe uma curiosidade sobre a capital alagoana: a cidade teve origem exatamente num engenho, o "Macai-Ok", nome indígena que significa "aquele que tapa o alagadiço".

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Divulgação/Setur - AL
Divulgação/Setur - AL

Ruínas do antigo engenho que hoje é a Usina Leão: clima de outros tempos


Seguindo os caminhos do açúcar, a Usina Leão, em Rio Largo, foi a primeira a ser implantada em Alagoas com capital próprio e estadual. Funcionando como engenho até 1894, possui hoje um Instituto Cultural e pode ser visitada pelos turistas. Deixe-se levar pelo clima de antigamente e trate de aproveitar o dia.


Na mesma linha, outra dica boa dentro do Rica é conhecer a Fazenda Marrecas, no município praiano de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas. Instalada numa área total de 20 mil metros quadrados, a fazenda é considerada um dos mais importantes exemplares do ciclo de produção de cana de açúcar do Brasil colonial. O casarão-sede, por exemplo, data de 1780.

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Hoje transformada em hotel, a Marrecas possui ainda resquícios da antiga senzala (sobre a qual foi erguida parte das suítes) e uma capela. Há ainda atrações como passeios de charrete e trilhas ecológicas. E o que é melhor: nem precisa ficar hospedado se não quiser. Pode passar o dia apenas, almoçar por lá, tranquilamente.


Divulgação/Setur - AL
Divulgação/Setur - AL

Marechal Deodoro: história e pólo de restaurantes de frutos do mar


Fechando a lista dos maiores destaques em seu tour histórico-cultural pela terra do escritor Graciliano Ramos, não deixe de visitar Marechal Deodoro. Primeira capital de Alagoas, a cidade do século 16 homenageia o proclamador da República e primeiro presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca. Quer outro bom motivo? É lá que o funciona o maior pólo gastronômico de frutos do mar da América Latina, no Povoado da Massagueira. Se ficar em dúvida, diante de tantas opções para matar a fome de peixe frito e camarão ao molho de coco, tente os tradicionalíssimos (e frequentadíssimos pelos locais) Bar da Ilha e Bar do Pato.

Animado? Pois bem, para dar conta de tantos passeios, confira as informações detalhadas no site da Setur-AL, alugue um carro e viaje por conta própria a partir de Maceió, indo e voltando no mesmo dia sem maiores dificuldades. Ou, mais prático ainda, contrate os serviços de uma das operadoras autorizadas pela secretaria para oferecer os roteiros (ver empresas abaixo). Seja como for, descubra que, sim, com um pouco de história a sua temporada no estado há de ficar ainda mais gostosa.


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