Rota dos vinhos
O Brasil está entre as cinco nacionalidades em que seus viajantes pagaram mais caro em hospedagem no ano de 2014. Os turistas gastaram em média R$ 400 em diárias hoteleiras quando viajaram para o exterior no ano passado, de acordo com os dados do mais recente HPI – Hotel Price Index, da Hoteis.com.
Os argentinos apareceram no topo do ranking com média de R$ 425, seguidos pelos suíços (R$ 413), noruegueses (R$ 408) e norte-americanos (R$ 407).
Separados por uma diferença de R$120 do primeiro colocado da tabela, os taiwaneses aparecem no final do ranking, com gasto médio de R$ 305. Os holandeses foram os penúltimos, com R$ 319, antecedidos por Alemanha, Hong Kong e Espanha, todos registrando preço médio de R$ 324.
Ao viajar para destinos domésticos, os brasileiros pagaram R$ 285 em diárias hoteleiras, o que os coloca na 16ª posição do ranking. Entre as nacionalidades mais generosas estão os suíços (R$ 482) seguidos dos noruegueses (R$ 411) e dos viajantes de Cingapura, em terceiro, com R$ 398.
Os viajantes que encontraram os menores preços "em casa" foram os tailandeses com R$ 195 por diária. Em seguida, aparecem os indianos com uma média de R$ 207. Entre os latino-americanos, os argentinos foram os que menos gastaram dentro do próprio país, com uma média de R$ 241 por noite.
Segundo Juan Pasquel, diretor de Marketing da Hoteis.com para a América Latina, os valores gastos pelos brasileiros dentro e fora do país apresentaram uma diferença de R$ 115. "Um dos fatores que podem ter impactado esse resultado é a desvalorização do real frente a moeda norte-americana. Outros países da América Latina também pagaram mais em destinos internacionais. Na Argentina, essa diferença chegou a R$ 184, na Colômbia ficou em R$ 97 e México em R$ 90", comentou.
Confira as tabelas com valores médios pagos por viajantes no exterior versus preços médios pagos em seus países de origem, em 2014, segundo Hotel Price Index:
Reprodução
*Estabelecido com base 100 em 2004, o HPI acompanha os preços reais pagos por hóspedes em todo o mundo. O relatório mais recente analisa todo o ano de 2014.