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Planejamento é essencial

Saiba como se preparar para a 1ª viagem ao exterior

Agência Estado
11 jul 2011 às 10:29
- Reprodução
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Nunca a vontade do brasileiro de viajar para fora do País foi tão grande. Levantamento do Ministério do Turismo mostra que do total de entrevistados no mês de junho, 29,5% disseram que, nos próximos seis meses, pretendem ir para o exterior. Em setembro de 2005, quando a pesquisa foi iniciada, esse porcentual era de 15,9%. Em junho do ano passado o volume de interessados em viajar para fora era de 21,9%.

Os motivos para tal aumento são fáceis de serem explicados: melhor renda mensal e, ao mesmo tempo, a maior oferta de crédito, que facilita o pagamento das passagens e hospedagem.

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Quem está programando as férias, no entanto, se depara, nos momentos finais do planejamento, com algumas alternativas de meios de pagamento para serem usados no território estrangeiro. Cada uma das opções, dizem especialistas em finanças pessoais, é indicada para uma finalidade específica.

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Cartão pré-pago - Os cartões pré-pago são adquiridos e carregados aqui no Brasil, já na moeda do país de destino. Além disso, é possível recarregá-lo durante a viagem - sempre por meio do contato com a corretora de câmbio que emitiu o plástico.

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Esse tipo de cartão existe no Brasil desde 2003 e foi lançado pela Visa. A modalidade ganhou força recentemente, sobretudo por conta do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), nas transações com o cartão de crédito - tem que será abordado mais adiante.


Hoje, o maior emissor de pré-pagos é o Banco Rendimento, que emite somente o cartão da bandeira Visa. "Temos hoje 450 mil cartões ativos. Até o fim do ano serão 550 mil", projeta Roger Ades, diretor do Banco Rendimento.

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Para adquirir o cartão, o interessado precisa ir à uma casa de câmbio e solicitar o plástico. "Há três ou quatro corretoras que cobram R$ 10 pela emissão do cartão. As outras não cobram nada", diz Ades, recomendando que o cliente pesquise antes de adquirir o Visa Travel.


A American Express e a Mastercard também têm modalidades similares sendo ofertadas no mercado. "É sempre bom comparar todas as opções", complementa Fábio Gallo, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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Cartão de crédito - As transações com o cartão de crédito ficaram mais caras aos brasileiros que querem comprar no exterior. Isso porque, em março deste ano, o Banco Central aumento a alíquota do IOF para esse tipo de transação. "Mesmo assim, se a pessoa tiver o cartão, é bom levar, por segurança", recomenda Liao Chieh, professor de finanças do Insper (ex-Ibmec São Paulo). Ele pontua que, tanto no cartão de crédito quanto no pré-pago, há uma grande vantagem: a segurança. "No crédito, é usado o valor do câmbio turismo do dia do fechamento da fatura. Há risco de pagar mais do que no pré-pago", pondera.


Para qualquer viagem é importante que o turista leve um pouco de dinheiro vivo, já trocado, ou seja, na moeda do local de destino. "Para tomar o táxi até o hotel, por exemplo", diz Chieh.

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Gallo, da FGV, reforça que também é preciso ter atenção às taxas cobradas pela troca do câmbio. Em alguns grandes bancos, por exemplo, há custo para a troca. Na maior parte das casas de câmbio, no entanto, só há a incidência do IOF, de 0,38%.


Comprar aos poucos também é uma recomendação dos especialistas. Dessa forma, o turista faz uma média do preço da cotação da moeda.


Traveller cheque - Essa opção também deve ser comprada aqui no Brasil. O preço da transação é o mesmo da troca do dinheiro (0,38% de IOF, que também é a taxa cobrada na aquisição do cartão pré-pago).

Há, no entanto, o adicional positivo da segurança. "Você leva os cheques, já preenchidos. No país de destino, você vai à uma loja da Amex e troca por dinheiro", diz Chieh, que considera essa a melhor opção de pagamento. "Além disso, também é possível pagar a conta com o próprio traveller chek", completa o professor.


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