Os atendimentos no antigo hospital Mater Dei, na região central de Londrina, finalmente começaram. Na manhã desta segunda-feira (11), o movimento era bem tranquilo, com poucos usuários em busca de consultas médicas. A partir de agora, a unidade vai receber os serviços da UPA do Jardim do Sol, na zona leste, fechada para reforma. O Prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD) disse que a vontade é manter a “UPA do Centro”, como o local está sendo chamado, funcionando de maneira efetiva mesmo após a conclusão das obras na UPA do Jardim do Sol.
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Entretanto, segundo ele, isso depende também do interesse da Santa Casa de Londrina. “A gente acredita que esse é um espaço que possa agregar demais para a estrutura da saúde da cidade de Londrina”, afirma.
A reportagem do Bonde esteve na nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) por volta das 8h e pôde notar um movimento tranquilo de usuários. Das 51 cadeiras disponíveis na recepção, poucas estavam ocupadas. Para os pacientes que chegam a pé e de carro, a entrada fica na lateral, com acesso pela Avenida Bandeirantes. A partir daí, eles passam pela triagem, responsável pela avaliação inicial dos sintomas, que foi separada em boxes, para que cada paciente tenha mais privacidade para relatar o seu problema.
Na sequência, o paciente aguarda a consulta, que é feita em um dos 13 consultórios médicos localizados no primeiro andar. Ali, são 13 médicos, sendo 12 clínicos gerais e um ortopedista, que fazem a consulta e dão os encaminhamentos necessários. Depois, o usuário passa na sala de pós-consulta, onde é orientado para a coleta de exames, hidratação ou observação.
Os leitos de observação ficam no andar de cima, com duas camas por quarto, poltronas para acompanhantes e banheiro. A Secretaria Municipal de Saúde aproveitou a estrutura do local, que recebia atendimentos particulares, para instalar a ala.
Já para os casos mais graves, em que os pacientes chegam de ambulância, o acesso também é pela Avenida Bandeirantes, mas na antiga entrada de Pronto Atendimento do hospital.
Em mais uma manhã fria nesta segunda-feira, o desenvolvedor de software Gregório Vicente, 23, afirmou que a nova unidade permite que os pacientes fiquem em uma área fechada e em assentos adequados, o que não acontecia na UPA do Jardim do Sol. Para ele, a mudança era necessária, já que a estrutura antiga era “bem ruim”. Outro elogio do jovem é em relação à localização, já que fica numa área central e rodeado de outros serviços.
Em busca de atendimento para ela e para os dois filhos, todos com sintomas gripais, Elaine Faria Ribeiro dos Santos, 40, admite que a unidade ficou “um pouquinho longe”, já que é moradora da zona norte, mas que ainda é a melhor opção. A unidade mais próxima é o PA (Pronto Atendimento) do Maria Cecília, mas por ter apenas dois médicos, os atendimentos costumam demorar.
A reportagem também conversou com outros usuários e, na avaliação inicial, a mudança é positiva, principalmente em relação ao conforto. Além disso, a estrutura da unidade também rendeu elogios por parte da população que já passou por lá.
Tanto Gregório quanto Elaine, moradores das zonas leste e norte, respectivamente, veem a nova estrutura, no Mater Dei, como a melhor opção para buscar atendimento médico caso seja necessário. Em relação a um possível aumento na demanda da unidade, inclusive de pessoas de outras regiões, a secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, afirmou que eles estão preparados para atender pessoas vindas de outras regiões da cidade e que o local deve ficar conhecido como ‘UPA do Centro’.
“É uma UPA extremamente bem localizada e dada a condição do serviço que ela traz hoje, eu não tenho dúvida de que ela se torna mais atrativa e mais tática para cotidiano da população”, explica.
Apesar do início dos atendimentos, ainda era possível ouvir um “barulho de obra”. A secretária ressalta que tudo o que era essencial para atender a população já está concluído, mas que uma ala de apoio ainda está em andamento e que, futuramente, deve receber uma unidade da Rede Carinho, voltada para as crianças.
“Ainda há detalhes como em toda mudança, como um adesivo que faltou e um detalhe na porta, mas isso não vai comprometer a assistência”, garante. A longo prazo, o objetivo é expandir os atendimentos para outros andares, o que depende da contratação de mais profissionais.
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