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Veja como se prevenir

Somente neste ano, Paraná já registrou 3.603 acidentes com escorpião

Redação Folha
20 jul 2025 às 12:49

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Foto: Emanuel Marques da Silva/SESA
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Nos últimos anos, o número de notificações de acidentes com escorpiões no Estado tem crescido, refletindo tanto a adaptação da espécie ao ambiente urbano quanto a melhoria na vigilância e registro dos casos. Segundo dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), em 2022, foram registrados 4.418 acidentes com escorpiões. Em 2024, o Estado registrou 6.525 casos de picadas por escorpião. Este ano, o dado parcial já soma 3.603 acidentes.


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A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde do Paraná) reforça os cuidados necessários para prevenir acidentes com escorpiões. Mesmo no inverno, quando as temperaturas são mais baixas, os riscos permanecem, especialmente nas áreas urbanas. Isso porque os escorpiões tendem a buscar abrigo e alimento dentro das casas, aumentando a possibilidade de contato com as pessoas.


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EM CAMBARÁ


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Na semana passada, devido ao óbito de uma criança de três anos por picada de escorpião registrado em Cambará (Norte Pioneiro), a Sesa enviou uma equipe de profissionais da 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho para atuarem em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde para busca ativa de escorpiões no bairro onde a criança morava. Dentre os 236 casos de acidente com escorpião registrados este ano na 19ª Regional de Saúde, 68 casos são de Cambará.


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Somente no primeiro dia, a equipe capturou 15 escorpiões, sendo a maioria deles o escorpião-amarelo. Os animais estavam se abrigando em terrenos com acúmulo de lixo e entulhos. A 19ª RS notificou o município para remoção e limpeza imediata destes locais. O trabalho de busca ativa pela cidade seguiria até este domingo (20).


A Sesa também já orientou as outra regionais a realizarem trabalhos similares em contato com as prefeituras.

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ESCORPIÃO-AMARELO É O MAIS COMUM


No Paraná, a espécie mais comum é o Tityus serrulatus, conhecido como escorpião-amarelo, cuja picada pode provocar reações graves, principalmente em crianças, idosos e pessoas com histórico de alergias.

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Embora a maioria dos acidentes seja de baixa gravidade, casos mais graves exigem atendimento médico imediato. A recomendação é que, diante de qualquer picada, a pessoa procure rapidamente uma unidade de saúde.

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Desde a década de 1980, o escorpião-amarelo, espécie altamente venenosa, passou a ser identificado em áreas urbanas do Paraná. Ele é o principal responsável por óbitos, especialmente entre crianças. Por se reproduzir de forma assexuada (partenogênese), uma única fêmea pode originar uma infestação, o que torna o controle ainda mais desafiador.


O escorpião-amarelo é uma espécie com grande capacidade de adaptação a ambientes alterados. Ele prefere locais quentes e úmidos e se abriga sob madeiras velhas, lenha, telhas, tijolos, restos de construção, entulhos, além de frestas em calçadas, muros e paredes. Lixo mal acondicionado e restos de alimentos também favorecem sua presença, já que atraem insetos, como baratas, que servem de alimento para o escorpião.


Vários tipos de escorpiões nativos são encontrados no Estado, como o marrom (Tityus bahiensis, Tityus costatus e Ananteris sp) e o pretinho, do gênero Bothriurus, espécies que não costumam provocar acidentes graves.


TRATAMENTO


A picada de um escorpião causa dor imediata e intensa, que pode irradiar para o membro afetado e vir acompanhada de vermelhidão, suor local, adormecimento e, em casos mais graves, suor excessivo, agitação, tremores, náuseas, vômitos e salivação. Em caso de picada, deve-se procurar um serviço de saúde imediatamente.


O tratamento com soro antiescorpiônico é a única forma eficaz de combater o veneno e deve ser iniciado o mais rápido possível após a picada, quando indicado.


O Paraná possui atualmente 225 serviços de saúde que são referência para aplicação de soros, distribuídos nas 22 Regionais de Saúde do Estado. As Regionais atuam com plantões permanentes para apoio e disponibilização destes insumos em todos os casos de acidentes.


Divulgação: Sesa/AEN


PARA TIRAR DÚVIDAS


Para tirar dúvidas sobre acidentes causados por animais peçonhentos e intoxicações, a população pode ligar no CIATox (Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná) que é vinculado à Sesa, no telefone 08000 410 148.


Há ainda, outras três unidades do CIATox, ligadas aos Hospitais Universitários, são elas: CIATox Londrina (43) 3371-2244, CIATox Maringá (44) 3011-9127 e CIATox Cascavel (45) 3321-5261.


MEDIDAS PREVENTIVAS


Para reduzir o risco de acidentes, a Sesa reforça um conjunto de medidas preventivas, que devem ser adotadas em residências, áreas externas e locais com maior risco de infestação:


  • Manter a casa, quintal e terrenos limpos, evitando acúmulo de entulhos, restos de materiais de construção e objetos desnecessários.


  • Tampar ralos, caixas de gordura, frestas nas paredes e rodapés, e utilizar telas em aberturas e grelhas nos ralos.


  • Afastar camas, sofás e berços das paredes e evitar que roupas de cama, cortinas ou mosquiteiros encostem no chão.


  • Examinar roupas, calçados, toalhas e lençóis antes de usá-los, principalmente se estiverem guardados no chão ou em locais pouco utilizados.


  • Utilizar luvas e calçados em atividades de jardinagem ou em áreas de risco.


  • Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e forros.


  • Instalar vedantes ou sacos de areia nas portas e janelas.


  • Não usar inseticidas domésticos, pois não são eficazes contra escorpiões e podem dispersá-los.


  • Eliminar fontes de alimento para os escorpiões, como baratas, mantendo o ambiente limpo e o lixo bem acondicionado.


(Com informações da Agência Estadual de Notícias)


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