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Você sabe o que é o transtorno sexual hipoativo?

Saúde - Folha de Londrina
10 jan 2011 às 16:09

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- Reprodução
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A resposta sexual humana é composta por três fases: desejo, excitação e orgasmo. O desejo sexual é o mecanismo que impulsiona a pessoa a buscar sexo; a excitação é o momento onde o corpo se prepara para o contato sexual, no qual encontramos certas mudanças físicas necessárias para que o sexo possa ocorrer. O orgasmo é o final da relação sexual, onde encontra-se a descarga de toda energia acumulada antes e durante o contato sexual e contrações involuntárias do corpo que causam a sensação de prazer.

O desejo sexual é a primeira etapa para a existência da relação sexual. Uma vez que essa fase é prejudicada pode haver uma queda ou perda de desejo sexual e isso caracteriza o desejo sexual hipoativo, que sugere uma inibição do desejo sexual. A pessoa que tem esse diagnóstico apresenta baixa ou nenhuma vontade de envolver-se em uma relação sexual.

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A baixa do desejo sexual muitas vezes pode ser interpretada de forma deturpada num relacionamento. São comuns pensamentos como: ''se não faz em casa é por que tem outro (a) fora''.

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Assim, está estabelecido um conflito na relação do casal e uma dificuldade de expressar os sentimentos, uma vez que muita gente não sabe que isso pode acontecer com qualquer pessoa.

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Uma inibição de desejo pode ocorrer por diversas causas, dentre elas podemos citar: dificuldade de diálogo do casal, dor na relação sexual, criação sexual repressora, mitos ''sempre tenho que estar disponível para sexo'', parafilias (prazer sexual de maneira atípica), entre outras.


O mais importante para um casal que passe por esse problema é procurar ajuda terapêutica para lidar com a dificuldade, e consiga junto com eles buscar alternativas que restabeleçam um ambiente de afeto e confiança mútua e assim trabalharem juntos para a superação dessa crise.

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É importante um trabalho de autoconhecimento do casal e também o autoconhecimento. O qual influencia na forma de comunicação, nas crenças inadequadas, nos medos e inseguranças.


Estabelecer a confiança do casal é um aspecto que contribui para que a relação não só sexual, mas de amor e de troca possa ser vivida de maneira prazerosa.

Diego Henrique Viviani - psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade


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