Ao pensarmos na palavra sexo, imaginamos o ato sexual propriamente dito, mas esquecemos que a sexualidade envolve muitas outras áreas de nossa vida. Quando nos vestimos para ficarmos bonitos, nos perfumamos, paqueramos, namoramos. Estamos exercendo nossa sexualidade.
A relação sexual é uma parte do que acontece em nosso contexto e é o resultado de toda uma gama de investimentos que fizemos em algum momento de nossa vida.
O sexo é aprendido socialmente e, portanto está permeado de uma série de crenças e mitos.
Com certeza iremos encontrar pessoas que irão priorizar outras coisas antes do sexo, porém também iremos encontrar pessoas que dirão que o sexo é um dos aspectos mais importantes de um relacionamento.
Mas uma coisa é certa. O sexo está ligado intimamente com a qualidade de vida de uma pessoa, incluindo a masturbação como uma prática saudável e importante para o bem estar físico e psicológico.
Seja o sexo eventual, que acontece somente em uma noite e que pode tornar tão agradável aquele encontro, ou seja sexo dentro de uma relação estável no qual se manifesta como demonstração de carinho, emoção e afeto. O vemos como parte integrante da sociedade e da vida das pessoas. Independente do contexto em que está inserido, ele pode ser vivido de forma prazerosa e complementar de nossa vida.
O sexo é uma atividade prazerosa e como qualquer outra área do funcionamento humano ele está ligado a capacidade de comunicação, de expressão afetiva, emocional e à qualidade de vida.
Portanto, a existência de uma vida sexual satisfatória irá influenciar em outras áreas de relacionamento do individuo, assim como uma dificuldade de comunicação irá influenciar na vida sexual do casal.
O que devemos ter consciência é que por mais que o sexo possa trazer qualidade de vida, bem estar físico e psicológico, também precisamos ter cuidado. O sexo deve ser encarado de maneira responsável e madura, afim de evitar riscos à saúde e promover bem estar.
Diego Henrique Viviani, psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade