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Comportamento

Sexo durante a gravidez, que mal tem?

Sexualidade - Folha de Londrina
28 nov 2011 às 18:26
- Divulgação
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Se imaginarmos a gravidez como o resultado da mais íntima fusão entre dois seres, que se amam de tal maneira a ponto de se fundirem prazerosamente no coito e na gestação (porque, na verdade, o casal está grávido) seria um absurdo imaginar que esse maravilhoso estado gravídico subitamente se tornasse um paredão de medo e ansiedade, afastando aqueles que se amam.

Uma vez grávida, a mulher passa por diversas alterações psicológicas, físicas e relacionais, pois são adaptativas à nova situação e imprescindíveis para que a mulher se reestruture em mulher-gestante e mulher-mãe.

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Nessa nova fase de vida, é muito importante que o parceiro continue manifestando seu afeto, desejo e atenção. A mulher pode estar exuberante, sentido-se plenamente realizada, mas também pode estar mais carente e dependente, necessitando de um parceiro atencioso, presente.

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O casal deve compartilhar intimamente cada passo do estado gravídico, conversando com o bebê, afagando a barriga, acompanhando o pré-natal. Esta intimidade prepara o casal para o parto e à nova relação a três.

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O sexo continua sendo muito prazeroso e não deve ser interrompido, embora no primeiro e no último trimestre alguns casais restrinjam o número de relações. Devido a alterações hormonais de esquema corporal (barriga, mamas etc.) e de auto-imagem, algumas mães experimentam uma diminuição de desejo com uma certa fuga da cama, justificada por súbitas dores de cabeça, mal estar, entre outros motivos.


Em casos especiais, em que há patologias como a ruptura da bolsa, ameaça de parto prematuro ou sangramento, suspendemos ou restringimos o relacionamento. Em algumas mulheres com histórico de partos prematuros é prudente restringir e monitorar o coito e aconselhar o uso de preservativo para impedir o efeito de prostaglandinascontidas no líquido seminal, pois podem provocar contrações uterinas. Nesses casos, também ensinamos posições de menor risco.

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Mitos e Verdades


- É mito pensar que o coito machuca o bebê


- A intimidade e sensualidade nunca devem morrer, principalmente quando dois seres se fundem em três

Calvino Coutinho Fernandes, ginecologista e terapeuta sexual


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