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Saiba como evitar as doenças sexualmente transmissíveis

Redação Bonde/ Portal Brasil
26 nov 2014 às 17:40
- Reprodução
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O procedimento mais indicado para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é o uso de camisinha nas relações sexuais.

Mas, tão importante quanto a prevenção, é saber identificar quando seu corpo apresenta sinais de anormalidade. Quanto mais cedo forem identificadas, melhores podem ser resultados no tratamento de DSTs.

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Feridas, corrimentos, bolhas e verrugas são manifestações comuns de DSTs, que podem ser causadas por vírus, fungos e bactérias. Algumas doenças apresentam sintomas periódicos, dando falsa sensação de melhora ao paciente.

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Outras não desenvolvem reações orgânicas comuns ao organismo, principalmente em mulheres. Nestas situações, em caso de relação sexual sem uso de camisinha, realize consultas periódicas com o médico.

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As DSTs também podem ocorrer por transmissão vertical, quando a mãe infecta o bebê durante a gravidez ou durante o parto, o que pode causar interrupção espontânea da gestação ou graves lesões ao feto. A transmissão também pode se dar por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis.


Gonorreia

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De fácil transmissão, a doença é causada por bactéria que pode afetar a uretra e o colo do útero. Popularmente conhecida pelos nomes de pingadeira, esquentamento ou blenorragia, a doença provoca sintomas aparentes, como secreção purulenta, ardor, eritema e infecta especialmente a uretra, canal que liga a bexiga ao meio externo, mas, nas mulheres, pode ser assintomática.


Manifesta-se também na pele, provocando feridas nos órgãos genitais. Na mulher, denomina-se bartolite, que são edemas nas glândulas de Bartolin, localizadas próximas aos pequenos lábios, e causam deformação genital.

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Clamídia


É a DST de maior prevalência no mundo e apresenta sinais parecidos com o da gonorreia. A doença também é causa por bactéria, que provoca corrimento de cor clara na uretra e dor ao urinar.

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As mulheres acometidas pela bactéria podem não apresentar sintomas, mas a doença pode infeccionar útero e trompas, resultando em complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até mesmo esterilidade.


Nos homens, a clamídia pode causar inflamações nos epidídimos e nos testículos, resultando obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides. Também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto. Uma vez instalada a infecção, o tratamento consiste no uso antibióticos específicos.

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Linfogranuloma venéreo


Caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele.

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Após a cura da lesão primária, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.


Tricomoníase


Os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais.


Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.


Herpes genital


Manchas avermelhadas sobre a pele com pequenas bolhas na ponta do pênis ou na parte externa da vagina podem ser sinais da doença. As bolhas causam ardência e coceira intensa, o que normalmente ocasiona seu rompimento e, consequentemente, feridas que cicatrizam de forma espontânea. A doença é causada pelo vírus do herpes simples (HSV) que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos.


A doença não tem cura e uma de suas características é a regressão e ativação das lesões na pele, que ocorrem em intervalos de tempo imprevisíveis, normalmente quando o paciente apresenta quadros de baixa imunidade.

Pessoas infectadas pela doença têm a primeira infecção de forma mais grave e longa do que as posteriores, outras mesmo infectadas nunca desenvolvem os sinais da doença. Independente de sintomas, todos os portadores podem transmitir o vírus HSV nas relações sexuais.


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