Um assunto que esbarra na linha que divide o conservadorismo e o liberalismo, o bem-estar e a higiene. É muito discutido nos dias de hoje se é normal em algumas ocasiões a mulher deixar de usar calcinha.
Especialmente no verão as mulheres entram neste debate. Na própria mídia das celebridades vemos alguns exemplos de mulheres que não usam calcinha e constantemente são flagradas. Juliana Paes, Adriane Galisteu, Flávia Alessandra e Britney Spears, por mais de uma vez, foram flagradas sem nenhuma ''proteção'' por debaixo de saias e vestidos. Mas por que será que elas aboliram a calcinha? Uma das explicações possíveis é aquele terrível medo de que a peça íntima marque a roupa e, assim, acabe de vez com todo o glamour do visual.
A calcinha passou a ser uma peça importante do vestuário feminino a partir do momento em que as mulheres começaram a utilizar saias mais curtas e calças compridas. No caso do microvestido, a calcinha tem o objetivo de ''esconder'' os órgãos genitais femininos de olhares curiosos, e, no caso da calça, de proteger a mucosa genital, já que as calças compridas costumam ser justas e de tecido grosso e áspero, como é o caso do jeans.
No entanto, existem calcinhas e calcinhas. Desta forma, o ideal é vestir calcinhas de tecido natural (100% algodão), de tamanho adequado e confortáveis. Já para roupas mais justas e tecidos transparentes, é indicado o uso de peças sem costuras marcantes e de tons da pele.
Para os momentos mais eróticos, nada melhor que as de lycra, conhecidas como o modelo ''fio dental''. Esta é uma boa idéia para as mulheres usarem sua melhor arma, a sedução.
Mas para dormir, a dica é não usar calcinha. O hábito é considerado saudável, pois permite que a vagina esteja arejada.
Ângela Carvalho, ginecologista e sexóloga (Curitiba)