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Psicóloga fala sobre sexualidade do deficiente físico

Redação Bonde com assessoria de imprensa
05 abr 2013 às 14:57
- Divulgação
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Chega ao meu consultório, um adolescente de 16 anos com paralisia cerebral e uma leve incapacidade de aprendizado.

É trazido pela mãe para trabalhar muitas outras questões vistas pela família, mas o foco principal do paciente era a sexualidade. Já havia passado por várias situações de tratamentos, físico, mental, comportamental, cuidados especiais de toda natureza. Em todas as situações só ouvia, ouvia, ouvia... Nunca ninguém perguntava o que ele realmente queria, desejava ou sentia.

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Hoje ainda é comum se perceber que os portadores de necessidades especiais quando crescem, continuam sendo tratados como crianças ou como doentes.

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O desenvolvimento sexual coloca certos problemas para os pais de crianças normais. Muitos preferem que a escola forneça a educação sexual. Mas infelizmente, pouquíssimas escolas ou universidades têm fornecido cursos adequados sobre sexualidade das pessoas portadoras de necessidades especiais.

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Na verdade, com freqüência, os pais e professores se juntam, discutem sobre várias problemáticas e tendem a querer esquecer que crianças, adolescentes e adultos portadores de necessidades especiais, também têm sentimentos e desejos sexuais.


A sexualidade na teoria freudiana, não se restringe ao corpo biológico, mas se articula num outro registro econômico que passa "necessariamente pelo campo da representação e pela busca do prazer".

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Como pensar este jovem neste contexto, que vivendo um momento já conturbado da adolescência onde busca se subjetivar, no entanto encontra-se capturado por um mundo de fantasias, mundo de imagens onde ele experimenta como um espectador de um público e que para ele as pessoas, principalmente as meninas são lindas e perfeitas?


Como pensar a libido deste menino parado e, diante de si um público aonde sua fantasias vão sendo desenhadas de acordo com seus desejos e, ele vai inventando situações para dar vazão aos desejos e sua frustrações?

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As necessidades o fazem lançar um novo desafio em sua vida. Ele deseja sair outras vezes. Algo nele mudou.


Na psicoterapia procuramos trabalhar através da escuta, do acolhimento, exercícios de auto estima, relaxamento e principalmente a respiração, principal ferramenta na qualidade e purificação da qualidade de vida e alivio do sofrimento.

Zenita Terezinha Goebel - Psicóloga clínica e Hipnoterapeuta


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