O amor é como uma plantinha, que deve ser regada todos os dias com pequenos gestos de carinho e atenção, gentilezas de um para com o outro, que irão fazer com que um pequenino se transforme em um grande amor. Isso é fácil de acontecer e frequentemente observamos nos comportamentos de um casal, durante o namoro.
Porém, quando nos casamos, ao longo dos anos, pode ocorrer uma acomodação por parte de um ou ambos os parceiros. Assim, as preocupações com o trabalho, com a criação e educação dos filhos que vão chegando podem contribuir para a instalação da rotina, que muitas vezes faz com que o casal se sinta menos motivado para a atividade sexual, a qual ocorria com maior frequência no início do casamento.
Desta forma, o casal se vê muitas vezes diante da necessidade de criar artifícios que possam ''acender'' novamente o desejo, um pouco adormecido. Mudanças de ambiente, viagens a dois, ida a motéis, compra de lingeries sensuais e jantares à luz de velas podem fornecer uma estimulação adicional, ou seja, criar um clima propício a uma relação sexual gratificante.
Fantasias também podem ser utilizadas com este objetivo, desde que bem aceitas por ambos os parceiros, uma vez que ao invés de acender a chama, uma fantasia que agrida o outro poderá ter o efeito contrário, vindo a apagá-la.
É por isso que tudo tem que ser discutido e ''negociado'' pelo casal, para que o efeito final, ou seja, a obtenção do prazer seja desfrutada por ambos.
Mas há que se tomar cuidado para não ter uma relação ''aberta demais'', que comporte o ingresso de outro(a) pessoa no relacionamento a dois, na tentativa de nele produzir uma variação, o que poderá acarretar desconforto por parte do(a) parceiro(a), contribuindo para um prejuízo no relacionamento.
Mitos e Verdades
- Mito: é preciso variar o relacionamento sexual de qualquer forma.
- Verdade: o relacionamento sexual do casal pode se tornar mais gratificante com a utilização de determinados artifícios.
Carmen Garcia de Almeida, psicoterapeuta conjugal e sexual