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Polêmica

O ponto ''G'' existe mesmo?

Sexo&Comportamento-Folha de Londrina
23 set 2009 às 19:31
A procura pelo ponto G pode levar a pessoa a se sentir incompleta e incapaz de se realizar sexualmente, caso não consiga encontrá-lo. - Reprodução
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O ponto G é sempre uma questão polêmica, principalmente entre os estudiosos de sexualidade. Quem primeiro descreveu o ponto ''G'' foi o médico alemão Ernest Grafenberg em 1944. Não há relatos científicos que comprovem a existência de tal ponto no corpo feminino. O ponto G que é tão discutido na mulher tem também suas versões masculinas, mas também sem comprovação.

No entanto, a procura pelo ponto G pode levar a pessoa a se sentir incompleta e incapaz de se realizar sexualmente, caso não consiga encontrá-lo. Uma parcela dos sexólogos acredita na existência dele e até indicam como localizá-lo. Porém, alguns terapeutas e educadores sexuais afirmam que o Ponto G não existe. Ou melhor, ele pode existir sim, mas na cabeça, porque o cérebro comanda todas as questões emocionais. Por isso é uma bobagem ficar se estressando à procura do ponto G.

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O prazer feminino e masculino está muito além de ficar se preocupando em achar esse tal Ponto G e se chatear porque nunca o encontrou. O melhor é se concentrar em outras coisas mais importantes, como conhecer mais o seu corpo e o do parceiro também, algo que com certeza abrirá caminho para mais prazer e mais orgasmos.

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Ricardo Desidério da Silva é professor, mestrando e educador sexual


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