Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Precoce

O número de adolescentes grávidas está crescendo?

Sexo & Comportamento - Folha de Londrina
03 mai 2010 às 19:02
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A taxa de fecundidade como um todo teve um acentuado decréscimo nos últimos 40 anos. Na década de 40, a média nacional era de 6,2 filhos, e em 2000, de 2,3 filhos.

Porém, entre os jovens o sentido é inverso. Da década de 90 até 2001, a taxa de fecundidade entre jovens aumentou 26%. De 2000 e 2005, na faixa etária de 15 a 19 anos, houve diminuição dos casos de gravidez.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em 2004 foram atendidos pelo SUS 1.312.823 de partos na faixa de 10 a 24 anos de idade. Entre as adolescentes na faixa de 10 e 14 anos foram 25.400 partos. Neste mesmo ano o SUS registrou 49.660 abortos retidos (10-49 anos), mas destes números 19% eram jovens entre 15 e 19 anos, e 1,1% com idade de 10 a 14 anos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Características da gravidez precoce no Brasil e na América Latina:

Publicidade


- problemas de saúde entre as mulheres jovens, afrodescendentes e pobres;


- a gravidez pode ser uma opção, podendo ser incluída como projeto de vida;

Publicidade


- a maternidade pode também ser vista como elemento reorganizador da vida e não somente desestruturador;


- a mortalidade materna se dá pela precariedade na assistência pré-natal; pela ausência de políticas públicas para a adolescência e juventude; informação deficiente sobre planejamento familiar e contracepção, preservativos e contracepção de emergência; assistência pré-natal, parto e puerpério deficiente; violência familiar contra a adolescente, seja do pai, padrasto, parceiro, parente ou vizinho.

Publicidade


O perfil da adolescente gestante é: afrodescendente, pobre e de baixo nível de escolaridade, vinda de famílias disfuncionais e desempregadas. Depois da gravidez, 25% das meninas entre 15-17 anos deixam a escola. Além disso, é a principal causa de mortalidade entre adolescentes do sexo feminino.


A gravidez entre 10 e 14 anos de fato está aumentado no Brasil, pelas condições de precariedade no modo de vida, baixo padrão educacional, pobreza, violência, famílias disfuncionais e falta de políticas públicas para a adolescência e a juventude.

Walter Marcondes Filho, pediatra especialista em adolescência e presidente da Confederação de Adolescência e Juventude de Ibero América e Caribe


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade