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No sexo, quantidade não quer dizer qualidade

Redação Bonde com assessoria de imprensa
17 jul 2014 às 12:41
- Reprodução
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Nem sempre quantidade quer dizer qualidade. É o que revela um estudo realizado recentemente pela Durex Global Sex Survey, onde pelo menos metade dos brasileiros (56% mulheres e 51% homens) se declara insatisfeita com a vida sexual, mesmo que a prática seja realizada pelo menos três vezes por semana.

A falta de comunicação e a dificuldade de reconhecer disfunções sexuais entre os casais são as causas mais aparentes para essa infelicidade. Especialistas acreditam que isso ocorre em função do comportamento sexual dos homens e mulheres no Brasil, ainda mediado por tabus que dificultam a satisfação sexual entre parceiros.

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"Acredito que é necessário maior conhecimento da própria sexualidade, principalmente entre as mulheres, assim como o diálogo entre o casal sobre a vida a dois", revela a sexóloga Fabiane Dell’ Antônio.

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A profissional ainda acredita que as mulheres fazem parte do público que mais se mostra insatisfeito em relação ao desempenho sexual do parceiro. Elas reclamam da falta de conhecimento no estímulo que os homens desempenham durante a relação sexual, fatores que acabam gerando problemas físicos e emocionais.


"Em contra partida, o público feminino também precisa se dedicar mais ao mundo das descobertas íntimas, explorando pontos erógenos, e assim, encontrarem seu prazer pessoal, já que há grande diversidade entre as mulheres em relação ao prazer. Isto irá aumentar muito o desejo das mulheres, e consequentemente a relação a dois irá esquentar", completa a sexóloga.

Por fim, outra medida que pode ser adotada para a retomada do prazer a dois é inovar durante a relação sexual com adereços como géis aromatizantes, que promovem mudanças de temperatura na área, lubrificantes que facilitam o orgasmo e até mesmo fantasias sensuais e temáticas, que hoje servem para estimular e esquentar a relação e assim quebrar os tabus e dúvidas que possam existir entre os casais.


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