A vida moderna e o estresse estão causando impotência sexual cada vez mais cedo nos homens, em quase todo o mundo. Este é um dos temas mais discutidos, atualmente, em congressos internacionais, ou seja, a precocidade com que a impotência está atingindo as pessoas. Há alguns anos, os casos de impotência começavam a ser mais frequentes aos 45 anos de idade. Hoje, os problemas já aparecem mais intensamente aos 35.
Uma das principais razões da precocidade da impotência é o estresse. E segundo estudos, 48% dos homens impotentes têm estresse.
A tensão da vida diária diminui substâncias químicas que agem positivamente no organismo, como hormônios, neurotransmissores e sais minerais, o que acaba gerando problemas de saúde desde dores de cabeça, desconfortos musculares, depressão, cansaço físico e sexual, além de doenças glandulares como hipotiroidismo, entre outros.
A falta de substâncias essenciais para o bom funcionamento do corpo, causada pelo estresse, também já está mudando o perfil do homem impotente. Cada vez mais a impotência está tendo causas orgânicas e não psicológicas, como era mais comum.
Antes de tudo, é preciso diagnosticar o que está acontecendo com o corpo do homem para fazer o tratamento adequado. Para diferenciar as causas mistas das orgânicas, é necessário o exame computadorizado em uso pela Universidade de Minnesota e também pelo Núcleo de Sexologia em Curitiba.
Feito o diagnóstico, o tratamento é clínico e fisioterápico. Existem, porém, formas de prevenir essas alterações de rigidez peniana.
Dosagens de sais minerais assim como de vitaminas podem ser feitas no teste de fio de cabelo. E exercícios evitam a flacidez dos músculos que seguram o pênis no seu ângulo correto. Há exercícios físicos que podem ser feitos para fortalecer a musculatura da região pélvica e, assim, prevenir a impotência.
Alguns destes exercícios consistem em contrair a musculatura situada entre o ânus e a bolsa escrotal, dez vezes ao dia. Além disso, com o pênis ereto, o homem pode exercitá-lo, aproximando-o do abdôme.
Marilene Cristina Vargas, médica do Núcleo de Disfunções Sexuais e Rejuvenescimento (Curitiba)