Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Estrutura fossilizada

Espermatozoide de 50 milhões de anos é encontrado na Antártida

BBC Brasil
16 jul 2015 às 15:50
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Especialistas descobriram um espermatozoide animal de 50 milhões de anos, o mais antigo já encontrado. A descoberta foi num casulo na Antártida.

O espermatozoide pertence a uma família que inclui minhocas e sanguessugas, segundo os pesquisadores do Museu Sueco de História Nacional.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Acredita-se que a descoberta, divulgada na publicação Biology Letters, seja 10 milhões de anos mais velha que o registro anterior.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Cientistas dizem que o esperma fóssil Clitellata é muito parecido com o esperma de vermes de lagostas, que se alimentam de matérias encontradas na parte externa do corpo do animal.

Publicidade


"Pode parecer que (a amostra) esteja preservada em detalhes perfeitos mas, no final, a estrutura em si está fossilizada", disse o paleontologista Benjamin Bomfleur, da equipe que fez a descoberta.


"Temos a forma exterior e a forma das células do espermatozoide preservadas. Podemos até ter uma formação anatômica interna das células do espermatozoide ainda preservada, mas não temos certeza sobre isso ainda."

Publicidade


"Mas, mesmo se a anatomia estiver preservada, o material que o compõe está alterado, então não é o material orgânico original que compõe o esperma passado dos animais."


A descoberta foi feita por acaso por Stephen McLoughlin, que integra a equipe de Bomfleur, enquanto ele analisava amostras de rochas da Antártida.

Publicidade



Segundo Bomfleur, ambos já haviam estudado casulos fossilizados e sabiam que eles poderiam conter micro-organismos.


"Analisamos os casulos com cuidado e os analisamos através de diferentes métodos microscópicos para ver se há alguma coisa dentro", diz. "Mas foi uma surpresa encontrar esperma."

A equipe quer, agora, analisar mais exames de casulos antigos, na perspectiva de que descobertas semelhantes podem ser feitas. "Acreditamos que levantamentos de casulos antigos podem abrir uma janela única para a história evolutiva de uma gama de micro-organismos invertebrados que não têm registro fóssil", diz o artigo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade