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Entenda os sintomas

Entrei na menopausa, e agora?

Redação Bonde
31 jan 2012 às 15:06
- Divulgação
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Não importa a idade, umas mais cedo, outras mais tarde, mas um dia todas as meninas vão se tornar mulheres. O período de menstruação é inevitável, mas, assim como ele vem, alguns longos anos depois a menstruação deixa de existir. Estamos falando da Menopausa que, de acordo com o ginecologista do Hospital Santa Cruz, Dr. Joel Roberto Garcez, ela é a última menstruação espontânea da mulher, após um ano de ausência do fluxo.

Os sintomas mais comuns da menopausa são ondas de calor, suores noturnos, insônia, menor desejo sexual, irritabilidade, depressão, envelhecimento cutâneo, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual, diminuição da libido, diminuição da atenção e memória, dores articulares, perda da massa óssea, redistribuição do tecido adiposo, distúrbio urológicos. O tratamento pré-menopausa é indicado para que estes sintomas sejam menos intensos e que não prejudique a vida sexual e a saúde das mulheres.

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"Nesse período os ovários diminuem gradativamente a produção dos hormônios estrogênios e progestógeno. A mulher deixa de ter a capacidade reprodutiva", explica o médico. Porém, é preciso entender que a menopausa não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher. No entanto, ocorrem diversas modificações no organismo feminino nessa fase, que podem predispor o aparecimento e o agravamento de vários sintomas e doenças. Período este chamado de Climatério.

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Algumas mulheres sofrem com as consequências deste período. A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos, e também pode causar a secura vaginal, que afeta o desejo sexual, pois transforma as relações em algo desagradável e doloroso.

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Já o estrogênio é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura, sua falta causará a diminuição do brilho da pele e uma distribuição de gordura mais masculina, ou seja, no abdômen. Também está relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e HDL - colesterol. Alguns estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrer ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares.


O hormônio também é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. "Após a menopausa, grande parte das mulheres passará a perder o cálcio dos ossos (osteoporose), responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher", comenta.

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Outra alteração importante pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio está associado a sentimentos de bem-estar e elevação da autoestima. A falta dele pode causar depressão em graus variados. Estudos recentes têm associado à falta de estrogênio ao Mal de Alzheimer, perda progressiva e total da memória. Mas, também existem os benefícios como, por exemplo, a ausência da menstruação e algumas vezes, o desaparecimento do desconforto do fluxo menstrual exagerado e, em outros casos, pode também ocorrer regressão do volume de miomas (nódulos encontrados no útero).


Há casos de mulheres que passam pela menopausa precoce, aquela que acontece antes dos 40 anos de idade, seja ela natural ou induzida. Os sintomas são praticamente os mesmos, mas têm um impacto maior porque acontecem mais cedo. "Como se deixa de produzir estrogênios na quantidade habitual, causa uma atrofia uro-genital, envelhecimento cutâneo, perda da massa óssea (osteoporose), deterioração vascular e sintomas como os afrontamentos, fogachos, entre outros", alerta Dr. Joel.

Este quadro numa paciente ainda jovem tem efeitos físicos e psicológicos mais intensos, e se este panorama de deterioração acontece muito antes da menopausa natural, também impossibilita a reprodução, porque a mulher deixa de ovular. A menopausa precoce acontece por falência ovariana precoce ou induzida, seja ela por remoção cirúrgica dos ovários, radioterapia, quimioterapia, traumas, infecção pélvica, entre outras. Estes casos devem ter acompanhamento médico para evitar as consequências mais graves deste período, possibilitando assim, que as mulheres tenham uma vida normal e sem riscos.


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