Ser feminina e ser feminista são coisas diferentes, o que não impede uma mulher de ser as duas coisas: agir de maneira delicada e sensível e buscar seus direitos de igualdade com relação aos homens.
O movimento feminista foi conduzido desde seu princípio, na década de 60, de maneira intensa e radical. Conquistou direitos importantes para as mulheres, incentivando-as a tomar consciência de seu próprio valor.
No entanto, para muitas ficou arraigado o conceito extremo de que os homens são inimigos em potencial e que podem estragar seus planos de ascensão profissional.
Muitas feministas assumiram um comportamento bastante semelhante ao dos homens, acreditando que esta seria a única maneira de atingir seus objetivos de igualdade entre os sexos. Com isso veio o estigma de que as feministas são agressivas e anti-homens.
Hoje em dia se observa um novo posicionamento das mulheres. Elas estão satisfeitas com todas as conquistas das últimas décadas, mas desejam um equilíbrio na sua realização profissional, como pessoa, esposa e mãe. Querem manter sua feminilidade, sua beleza, suas atitudes femininas, conscientes de que isto não compromete sua inteligência e sua competência.
Laila Pincelli - psicóloga clínica, especialista em terapia de casal e família