Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
15 de julho

Dia do Homem: saúde masculina precisa de atenção

Redação Bonde
15 jul 2014 às 10:08
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Nesta terça-feira - 15 de julho - comemora-se o Dia do Homem no Brasil, criado com o objetivo de reforçar os cuidados com a saúde masculina. Segundo dados do IBGE, homens brasileiros vivem em média sete anos a menos que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol, além de, historicamente, serem menos cuidadosos com a saúde. Há ainda as doenças e condições tipicamente masculinas, que, apesar de atingirem um número grande de brasileiros, também possuem tratamentos cada vez mais acessíveis e modernos no país. Especialistas indicam quais as doenças e condições que mais afligem os homens e o que a medicina tem feito para a melhorar a saúde masculina.

HPB

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A hiperplasia benigna é a doença mais comum da próstata e atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos, aproximadamente 14 milhões de brasileiros. Trata-se de um crescimento anormal da próstata, que comprime a bexiga e obstrui parcial ou totalmente a uretra, prejudicando o fluxo da urina. É uma doença silenciosa, que causa vontade constante de urinar e pode provocar, em casos mais raros, infecção urinária e insuficiência renal.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


"A doença acaba com a qualidade de vida do homem, que não consegue viajar, trabalhar, dormir e ter uma vida normal", explica o urologista Bernardo Pace Silva de Assis, coordenador do Departamento de Endourologia da Sociedade Brasileira de Urologia Regional de Minas Gerais. Atualmente, é possível tratar a doença de forma minimamente invasiva, utilizando laser para diminuir o tamanho da próstata. O procedimento é mais rápido e apresenta menos sangramento e riscos ao paciente, reduzindo o tempo de recuperação e internação quando comparado à cirurgia tradicional.

Publicidade


Disfunção erétil


Os índices de disfunção erétil são altos no Brasil. Estudos indicam que cerca de 10 milhões de homens apresentam problemas de ereção e muitos vão se defrontar com a condição ainda este ano. Um dos tratamentos mais eficazes para a disfunção erétil grave, no entanto, é ainda bastante desconhecido entre os brasileiros.

Publicidade


A prótese peniana é a terceira opção de tratamento para disfunção erétil, de acordo com o urologista Carlos Ricardo Doi Bautzer, do Hospital Sírio-Libanês, e é indicada quando o homem não responde mais ao tratamento medicamentoso e às injeções intracavernosas. "Ela é um implante que substitui o processo natural de ereção do homem", afirma. As versões mais modernas da prótese peniana trazem antibióticos contidos no implante, para minimizar o risco de infecção.


Câncer de próstata


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Seu tratamento, a prostatectomia radical, é bastante conhecido, mas a solução dos efeitos colaterais da retirada da próstata – como a incontinência urinária – ainda precisa ser mais bem esclarecida à população.

Estima-se que 4% dos homens que retiraram a próstata vão apresentar incontinência urinária de forma crônica, quando o esfíncter perde sua capacidade de reter a urina. Desde o começo do ano, está disponível nos planos de saúde o esfíncter urinário artificial – uma prótese que substitui o mecanismo natural de continência. "O esfíncter urinário artificial é o padrão ouro para o tratamento da incontinência urinária masculina pós prostatectomia e sua inclusão no sistema de saúde está popularizando o tratamento, ajudando homens que sofrem com o problema", completa Alexandre Fornari, urologista da Santa Casa de Porto Alegre.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade