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Como não deixar que o estresse prejudique a relação?

Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
08 mar 2013 às 15:32
- Reprodução
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Cada vez mais as atribulações que envolvem o nosso dia a dia não favorecem momentos de reflexão sobre o que estamos vivendo ou das dificuldades enfrentadas em nossas vidas. Acabamos acomodados a esta realidade, mesmo que não nos agrade ou que seja contra o nosso desejo.

Vivemos absorvidos pela falta de tempo, consumidos pela excessiva carga de trabalho ou qualquer outra atividade, não nos permitindo uma dedicação a nós mesmos no que se refere às necessidades íntimas e anseios pessoais.

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Olhando à nossa volta nos damos conta do quanto o estresse é encarado como um fenômeno natural da vida contemporânea das pessoas e acabamos consentido que isto faça parte de nossas vidas também muitas vezes sem sequer nos questionarmos.

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Diante deste ritmo alucinante, o desgaste e as dificuldades pessoais começam a manifestar-se seja no aspecto físico ou emocional, como dores musculares, dificuldades digestivas, sudorese excessiva, ansiedades, tensões, angústias, irritabilidade, mau humor, nervosismo, ou qualquer manifestação alterada que passa a ser assumida como característica pessoal e não como uma reação adversa frente ao ritmo estressante que se esteja vivendo.

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Estas situações acabam refletindo em diferentes situações, inclusive na qualidade do relacionamento afetivo-amoroso, fazendo com que nossa disponibilidade e energia fiquem diminuídas para um convívio a dois agradável e prazeroso.


O relacionamento sexual acaba sendo prejudicado seja por desinteresse ou pela manifestação de alguma dificuldade decorrente do quadro de estresse, como dificuldades de ereção e o descontrole da ejaculação nos homens, ou a dificuldade de se chegar ao orgasmo ou diminuição da capacidade de excitação frente aos estímulos sexuais nas mulheres.

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Estas e outras queixas muito comuns nas vidas das pessoas que mantêm um relacionamento a dois acabam por distanciá-los dificultando a resolução dos problemas e divergências.


Invariavelmente, é comum acontecer discussões e desentendimentos, que anteriormente eram superados com facilidade graças à tolerância, flexibilidade e reflexão das duas partes e que vão sendo minadas pela sucessão de situações frustrantes.

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Nessas condições é importante não permitir que a situação tome proporções descabidas, porém o clima criado acaba desfavorecendo qualquer possibilidade de diálogo sem que haja acusações, busca pelo culpado ou ânimos alterados.


Quando nos deparamos com essas circunstâncias, ao identificarmos o comprometimento de um alicerce básico do relacionamento, como a comunicação e frente à dificuldade de se resolver os conflitos no relacionamento, a melhor alternativa é a busca pela ajuda de um profissional.

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O terapeuta de casal poderá ajudar a resolver os conflitos que emergem do relacionamento a dois. O psicoterapeuta poderá contribuir na busca pela resolução de conflitos pessoais quer sejam decorrentes de circunstâncias atuais ou de origem mais remota que envolva a história de vida de cada indivíduo.


Já o terapeuta sexual trabalhará especificamente a sexualidade e todas as variáveis que estejam envolvidas direta e indiretamente com as disfunções que estejam sendo manifestadas.


Seja qual a modalidade de atendimento que pareça ser a mais adequada, o mais importante é que esta avaliação seja feita por um profissional especializado, para que a indicação possa ser a mais assertiva e consequentemente de maior eficácia. Se você sente necessidade, seja qual for o motivo, não deixe de procurar por ajuda, para assim poder voltar a viver sua vida de forma saudável, prazerosa e com melhor qualidade.

Eduardo Yabusaki - psicoterapeuta (São Paulo)


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