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Como identificar e tratar a anorgasmia feminina?

Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
21 fev 2013 às 16:04
- Divulgação
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A anorgasmia - dificuldade na obtenção do orgasmo - pode ser vista em três fases. A primária diz respeito às mulheres que, desde o início da vida sexual não obtiveram orgasmo. A secundária diz respeito às mulheres que já experimentaram o orgasmo algumas vezes e, por algum motivo (muitas vezes não aparente), deixaram de tê-lo. A situacional refere-se às mulheres que tiveram orgasmos uma ou mais vezes, mas só sob certas condições.

O orgasmo é uma descarga de tensão muscular numa série de contrações. Não tem uma expressão única: difere de um sexo para outro, de uma pessoa para outra e de uma experiência para outra. Não existe um tipo ou tempo certos para o orgasmo. Cada mulher experimenta diferentemente o tipo e intensidade de estimulação que leva ao orgasmo.

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O diagnóstico do transtorno orgásmico é fundamentado no julgamento clínico de que a capacidade orgásmica da mulher é menor do que se poderia esperar para sua idade, experiência sexual e o tipo de estimulação sexual que recebe.

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O transtorno orgásmico feminino não possui causas físicas, isto é, não existe no corpo feminino normal nada que possa explicar a ausência de orgasmos.

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E não está ligado a nenhum outro transtorno mental, a não ser a outras disfunções sexuais. Este transtorno está ligado a questões psicológicas da mulher que o vivencia, sendo: educação sexual adquirida, moléstia sexual, repressão, falta de conhecimento de seu próprio corpo, inexistência de comunicação ou intimidade adequada entre o casal.


O orgasmo é um fato complexo em que intervêm fatores fisiológicos, endócrinos e predominantemente, fatores psicológicos.

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A mulher que apresenta esta dificuldade revela características marcantes: é desconfiada, controladora (consegue saber sobre tudo que passa à sua volta), dominadora, tem medo de ser abandonada, medo de afirmar a independência, sentimento de culpa frente à sexualidade, hostilidade em relação ao parceiro, medo de perder o controle sobre sensações e comportamento, apresenta como mecanismo de defesa o supercontrole.


A mulher de hoje sabe do direito ao orgasmo, porém, muitas vezes esquece que assim como andar e escrever, o orgasmo é aprendido.


Mitos e conceitos distorcidos sobre o orgasmo se perpetuam em nossa cultura deixando muitas mulheres sentirem-se desconfortáveis por não se enquadrarem neste atual padrão imposto. Você, mulher, tem o direito de viver sua sexualidade de forma plena.

Eliane Marçal - psicóloga clínica e hipnoterapeuta (Londrina)


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