Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Amantes

Como é ser 'o outro' ou 'a outra'?

Sexo & Comportamento - Folha de Londrina
16 nov 2010 às 17:28

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A aliança no dedo não é empecilho. Ser o(a) outro(a) na vida de alguém faz parte do cotidiano de muita gente. E você, o que tem a dizer? Um olhar mais sedutor e a fantasia transforma-se em beijos, cama, sombra. Casais com uma aliança no dedo. Corpos nus, risos, prazer, amantes. Para alguns, um encontro cheio de amor e felicidade, já para outros, um momento rápido e proibido, o medo de que a sensação de ''estar em segundo plano'' dure para sempre, até que um telefonema fora de hora ou uma visita surpresa volte a acender o desejo.

O que pensam os amantes, aqueles que estão em segundo plano na vida de alguém? O que os fascina na relação, essas pessoas que experimentaram e experimentam esse amor clandestino. Há casos como o de uma mulher que conta como começou a sua relação como amante: ''ele se aproximou aos poucos, com um convite para tomar café. Descobriu meu aniversário, os presentes começaram a aparecer. Deixei-me levar, e quando vi já estava presa nele. Tínhamos uma relação intensa, porque nos víamos pouco e queríamos curtir até não poder mais. Eu não ligava em ser a outra. Mas um dia o encanto acabou. Durou três anos e meio. Enfim, quando ele se mudou para minha casa, não durou um ano a relação''.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os encontros escondidos, a adrenalina do perigo. Depois, o retorno ao cotidiano, e ficam as lembranças dos momentos proibidos. O que motiva uma pessoa a ser amante revela-se com seus sonhos e sua personalidade. Estes relacionamentos vivem de paixão, não de compromisso. São uma fuga às frustrações que a vida e o relacionamento formal provocam. O ser amante pode durar anos. Os amantes não sentem uma culpa que os paralisa, mas proximidade não apenas sexual. E é isso que faz com que cada encontro seja único e fascinante.

Leia mais:

Imagem de destaque
Fique atento!

Comportamento de risco aumentou infecções sexualmente transmissíveis

Imagem de destaque
Antes do Carnaval?

Programas focados em abstinência sexual não são eficazes, diz SBP

Imagem de destaque
Saiba mais

Evento em Londrina discute vida sexual em relacionamentos longos

Imagem de destaque
Saúde do homem

Você sabia que colesterol alto pode levar à impotência?


Para outros, o fato de ser amante gera dor e frustração. Algumas pessoas transformam-se em indivíduos tristes, com dores do abandono e solidão. O amante às vezes coloca-se numa posição desconhecida: a de manter o relacionamento do outro. A pessoa comprometida vê em seu amante o que não encontra em seu relacionamento oficial, criando um jogo de compensação. Quando o amante aceita esse estado, tudo vai bem. Mas quando quer exclusividade, o equilíbrio é rompido.

Publicidade


Atualmente, ser amante é mais fácil do que no passado. Amantes estão sempre disponíveis e na maior parte das vezes em que se encontram já planejaram ansiosamente a ''ida para a cama''. Na maioria das vezes a pessoa traída perdoa o traidor e se auto acusa da traição. Uma minoria se dá mal, é abandonada, acaba com morte ou vítima de vingança. O arrependimento é terapêutico e traz amadurecimento. Outras pessoas são irremediáveis, causam problemas no convívio grupal e fazem mal a si mesmas também, tornando-se eternas infelizes.


Hoje existe mais tolerância em relação ao assunto do que no passado. Vivemos numa época em que a fidelidade é mais afetiva do que sexual.

Eliane Marçal, psicóloga clínica e hipnoterapeuta


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo