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Como deve ser a educação sexual com os filhos?

Sexo e Comportamento - Folha de Londrina
27 mar 2013 às 15:37
- Divulgação
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No contexto familiar existe uma convergência de três modalidades educativas. 1) A modalidade do gesto: expressões corporais que comunicam. Ex: jogar um beijo; o ''psiu'' com o dedo indicador diante dos lábios; contrair as sobrancelhas (cara brava) para desaprovar algo.

2) A modalidade da palavra: toda comunicação verbalizada.

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3) A modalidade do exemplo: tudo aquilo que o adulto faz e que a criança observa e aprende, mesmo quando o adulto nem percebe que está sendo observado.

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Estamos falando de uma sexualidade total (sexualidade do indivíduo inteiro), a única capaz de preparar meninos e meninas para conhecer o seu corpo como parte indissociável de sua humanidade, sem deformações emocionais.

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É óbvio quando afirmamos que educar para uma sexualidade saudável seja apenas uma modalidade (um jeito) de educar para a vida. Este processo não se limita a uma fase ou a um momento existencial. Por isso, não existe determinar (ou fixar) uma data a partir da qual se diga ''agora vamos começar a ensinar''.


Podemos afirmar que a educação sexual se inicia no momento do nascimento (o emergir da vida social) ou, quem sabe até antes, quando se descobre que é menino ou menina que está sendo gestado, e aí a mãe já inicia com seu bebê um relacionamento com o sexo da criança. No momento em que o bebê sai da barriga, já podemos falar de um ensino corporal, gestual, mímico e, neste contexto, a amamentação passa a ter o seu ponto alto, porque aí se congrega: o alimento, o gesto, o calor e o carinho.

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E, neste momento, tanto para a mãe como para o filho, já fica sendo uma troca de afetividade e de vivência. Aí se define um contato gerador de experiência sensorial que é a criança ser tocada, ser olhada, o receber do carinho e do gesto, o afago da voz e tudo isto sendo incorporado como elemento de construção para uma sexualidade equilibrada.


No dia-a-dia da criança e da família (pais) muito mais se agrega no elaborar desta construção com o conviver em um lar onde existam modelos equilibrados de afeição; onde o questionamento da criança sobre a sexualidade seja respondido de maneira clara e sem mentiras; onde a criança possa ter abertura e permissão para falar e perguntar, sentindo que tanto o pai quanto a mãe são seus educadores para uma sexualidade responsável.


Podemos afirmar que em uma família onde a postura dos pais em relação aos filhos seja de aceitar e respeitar, de perceber sentimentos e emoções, de criar uma atmosfera de confiança e compreensão, de ter paciência, tolerância e segurança, de compartilhar emoções e de ter claramente uma relação com significado para ambos (pais e filhos), tudo isto será um grande colaborador para que a criança seja educada para uma vida com a sexualidade responsável, onde seu corpo irá promover felicidade e não para ser vitimado com seu próprio sexo.

Devanira Domingues Demarque, sexóloga e terapeuta de casal e família (Londrina)


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